MS fica fora de comissão que discutirá preservação do Pantanal
Sem senadores na comissão de meio ambiente, estado ficará de fora dos debates
O Senado instalou nesta quarta-feira (22), a Subcomissão Permanente de Proteção ao Pantanal, que tem como objetivo propor melhorias na legislação, políticas públicas e ações para preservação do bioma. Mesmo com 65% da maior planície alagada do mundo localizada no Mato Grosso do Sul, nenhum dos 3 senadores do Estado participará das discussões.
O novo colegiado é vinculado à Comissão de Meio Ambiente (CMA), como nenhum dos parlamentares integram a comissão, Mato Grosso do Sul ficará sem voz ativa nos encontros.
A subcomissão, que também servirá para monitoramento dos incêndios que atingem o Pantanal, será presidida pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT) e terá como vice-presidente, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), na chapa que valerá para o biênio 2021-2022.
Durante a instalação, o vice-presidente da subcomissão, senador Jayme Campos destacou que o colegiado será de extrema importância e decisivo para o aprimoramento das atividades desenvolvidas na região. “Será a chance de uma nova perspectiva, até porque temos compromisso com a preservação do ecossistema e dos recursos naturais do nosso país”, declarou.
Procuradas, as senadoras Simone Tebet (MDB-MS) e Soraya Thronicke (PSL-MS), informaram que apesar de terem interesse pelo tema em debate, o regimento as impedem de compor a subcomissão. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), informou que após assumir a liderança do PSD, cedeu a vaga de membro na comissão de meio ambiente para um colega de partido, mas agora, por se tratar de uma questão do Pantanal solicitará o retorno para participar das discussões.
A subcomissão será composta por 8 senadores, sendo quatro titulares e quatro suplentes. Além do presidente e vice, o colegiado terá os senadores Jayme Campos (DEM-MT); Luis Carlos Heinze (PP-RS); Carlos Fávaro (PSD-MT); Jean Paul Prates (PT-RN); Leila Barros (Cidadania-DF); Plínio Valério (PSDB-AM).