Na articulação para eleição da mesa, deputados esperam reunião com Riedel
Parlamentares terão menos de duas semanas para discutir a composição do grupo
Com data da eleição da Mesa Diretora da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) oficializada para dia 13 de novembro, os deputados estaduais já começaram as articulações para disputa interna.
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Com a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) marcada para 13 de novembro, os deputados intensificaram as articulações para a disputa interna. A tendência é a recondução do grupo atual, com o PSDB buscando apoio do governador Eduardo Riedel para fortalecer sua posição. O deputado Jamilson Name (PSDB) liderará as conversas entre os tucanos, enquanto o deputado Pedro Caravina (PSDB) surge como candidato à 1ª Secretaria, com apoio de seis colegas. O G10, liderado por Márcio Fernandes (MDB), também deve manter sua composição na mesa, enquanto o PT defende o nome de Pedro Kemp para a 2ª Secretaria.
A tendência é a recondução do atual grupo, mas antes consolidar o apoio no grupo atual, os parlamentares tucanos querem ouvir o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB). Para isso, os deputados deverão correr contra o tempo, já que a eleição acontecerá em menos de duas semanas.
Líder da bancada tucana, maior da Casa de Leis com seis representantes, o deputado estadual Jamilson Name (PSDB) adiantou que irá marcar uma reunião com os colegas de partido nos próximos dias para iniciar as conversas. O grupo ainda espera o retorno do governador da Inglaterra, onde participou da Lide Brazil Conference, em Londres, para discutir o rumo da legenda no pleito.
Durante o anúncio da data, feito pelo presidente da Casa de Leis, deputado Gerson Claro (PP), que busca a reeleição, o nome do deputado Pedro Caravina (PSDB) surgiu no plenário para a disputada pela vaga da 1ª Secretaria e já teria o apoio de pelo menos seis colegas.
Questionado sobre o interesse na disputa, Caravina apontou que ainda é cedo para colocar o nome à disposição, já que a resolução que define a da eleição não foi sequer publicada.
“Não existe candidato dele mesmo, tem que conversar com os pares. Nós fomos surpreendidos agora com a data que foi antecipada um pouco, então agora nós vamos conversar com os pares e ver o que que os pares entendem o melhor nome para compor”, disse. Ele ainda defende que a vaga de 1º secretário permaneça com o PSDB. Sobre o apoio já recebido, Caravina explica foram “votos espontâneos”.
As discussões também vão começar entre os deputados do G10, é o que aponta o deputado estadual Márcio Fernandes (MDB), líder do grupo. “Agora que nós vamos começar a discutir. Provavelmente a tendência do bloco é continuar a mesa que está. A tendência é essa”, disse. O parlamentar ainda ressaltou que não tem interesse em disputar nenhuma vaga da Mesa. “Meus projetos são outros”, finalizou.
Líder da bancada do PT, o deputado José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, apenas defendeu o nome do colega petista Pedro Kemp como segundo secretário. “Pedro é o nosso candidato”, disse. Segundo ele, o partido não reivindica nenhuma outra vaga.
Hoje o grupo é composto pelos deputados Gerson Claro (PP) como presidente, Renato Câmara (MDB) como 1° vice-presidente, José Teixeira (PSDB) como 2° vice-presidente, Mara Caseira (PSDB) como 3° vice-presidente, Paulo Corrêa (PSDB) como 1° secretário, Pedro Kemp (PT) como 2° segundo secretário e Lucas de Lima (sem partido) como 3° secretário.
Eleição - Os 24 deputados estaduais têm direito a votar de forma nominal e aberta ao público em candidatos para todos os cargos em disputa. Os deputados são eleitos para mandatos de dois anos, com possibilidade de reeleição para o mesmo cargo, na mesma legislatura.
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