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Política

Olarte transfere à Solurb tarefa de concluir obras para reabrir aterro

Kleber Clajus | 01/06/2014 12:30
Prefeito diz que ajuste contratual foi realizado para que Solurb conclua obras de UTR (Foto: Cleber Gellio)
Prefeito diz que ajuste contratual foi realizado para que Solurb conclua obras de UTR (Foto: Cleber Gellio)

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), confirmou neste domingo (1º) que a empresa Solurb Soluções Ambientais será responsável pela conclusão de UTR (Unidade de Tratamento de Resíduos), no bairro Dom Antônio Barbosa. A obra é necessária para que o aterro sanitário possa funcionar e que o município não perca repasse de verba federal.

“Fechar o lixão é uma necessidade, por isso fizemos um ajuste contratual com a Solurb que já tem no seu contrato responsabilidades de maquinários”, comentou hoje Olarte, durante visita ao futuro canteiro de obras de pavimentação e drenagem na Mata do Jacinto.

No acordo com a empresa, a Prefeitura pretende repassar R$ 600 mil, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para concluir etapa de sua responsabilidade. A medida também pretende acelerar o início das atividades do aterro sanitário, instalado ao lado do “lixão” da Capital.

Decisões divergentes – Com decisões liminares divergentes, a questão do lixo ficou difícil de ser resolvida.

Na sexta-feira (30), decisão do juiz da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Amaury da Silva Kuklinski, ordenou o fechamento do lixão e a apuração de prejuízos ambientais causados pelo chorume e tratamento de esgoto na região do Dom Antônio. Foi ainda delegado ao Departamento de Perícias da Polícia Federal será responsável pela análise e a Prefeitura obrigada a criar área para não interromper o trabalho dos catadores.

O secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz, reconhece que a conclusão da UTR é necessária para resolver o impasse para fechar definitivamente o “lixão” e que o aterro sanitário possa ter suas atividades iniciadas.

Em relação a decisão de Kuklinski, o secretário ressalta que a Prefeitura irá recorrer quanto a criação de nova área para os catadores.

“Não temos área licenciada nova e correríamos o risco de criar um crime ambiental. Para licenciar demora mais de 6 meses. Se fizer a perícia rápida daria para reabrir a área de transição, mas o ideal era não reabrir e discutir uma possibilidade de equacionar a renda dos trabalhadores até a conclusão da UTR”, explicou Semy.

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