Para discutir saúde no país, Moka reúne ministro e 14 senadores
O Presidente da CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado, senador Wadelmir Moka (PMDB) reuniu nesta quarta-feira (10) em Brasília (DF) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e 14 senadores para discutir os problemas da saúde pública no Brasil.
Moka assumiu a presidência Comissão com o compromisso de colocar novamente em discussão a necessidade do aumento dos investimentos no setor. O senador tem criticado a regulamentação da Emenda 29, que obrigou os Estados a investirem o mínimo de 12% de sua receita no setor e os municípios, 15%, medida que retira qualquer exigência da União.
O objetivo das reuniões e audiências no colegiado é resolver questões essenciais para melhorar o atendimento da população, como o aumento na oferta de leitos hospitalares, a interiorização dos médicos. Além da reestruturação das carreiras das áreas médicas, a situação dos hospitais filantrópicos e o reajuste da tabela do SUS (Sistema Único de Saúde).
De acordo com o senador, o encontro foi valioso, já que Padilha se dispôs a se reunir ao menos uma vez por mês com os senadores para que sejam discutidas e implementadas medidas para melhorar o setor.“O ministro sinalizou que está disposto a buscar, com apoio do Congresso, soluções para resolver parte desses problemas”, disse.
Moka destacou o caráter suprapartidário da reunião, que reuniu senadores de sete partidos. “A questão da saúde não tem ideologia, não tem lado. É um problema sério que precisa ter a participação e o comprometimento de todos”, comentou.
Além de Moka e do ministro Alexandre Padilha, participaram da reunião os senadores Humberto Costa (PT/PE), Ana Amélia (PP/RS), Romero Jucá (PMDB/RR), Vital do Rêgo (PMDB/PB), Wellington Dias (PT/PI), Vanessa Grazziotin (PC do B/AM), Lucia Vânia (PSDB/GO), Jayme Campos (DEM/MT), Eunício Oliveira (PMDB/CE), Sodré Santoro (PTB/RR), Roberto Requião (PMDB/PR), Casildo Maldaner (PMDB/SC), Cícero Lucena (PSDB/SE) e Paulo Davim (PV-RN).
Saúde+10 – Antes da reunião com o ministro da Saúde, Moka e os senadores da Comissão receberam representantes do Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública para debater o financiamento público da saúde.
O Movimento realizou um ato em Brasília para anunciar a primeira contagem oficial das assinaturas coletadas para um projeto de iniciativa popular, que tem o objetivo de garantir o percentual mínimo de 10% das receitas brutas da União no SUS (Sistema Único de Saúde).
A expectativa é coletar 2 milhões de assinaturas para a proposta e, até agora, o movimento conseguiu 1,2 milhão de assinaturas.