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Política

Paulo Corrêa diz que CPI será feita com equilíbrio e base documental

Leonardo Rocha | 08/04/2015 13:19
Corrêa ressaltou que vai entrar em contato com deputados do MT, para colaborar na CPI (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Corrêa ressaltou que vai entrar em contato com deputados do MT, para colaborar na CPI (Foto: Roberto Higa/ALMS)

O deputado Paulo Corrêa (PR), presidente da nova CPI da Enersul, afirmou que os trabalhos e investigações serão feitas com “equilíbrio”, se baseando em fatos concretos, documentação e depoimentos dos convocados. Ele ponderou que não haverá especulação ou suposições sobre nomes e ações, sendo tudo divulgado com responsabilidade.

“Nós temos até agora um relatório de 24 páginas da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que ainda está incompleto, já que temos a informação que este possui 200 páginas, vamos requisitar todas as informações necessárias, para termos base em nosso trabalho”, disse o parlamentar.

O deputado ponderou que todas as informações serão checadas, como o fato da “Folha Confidencial”, de pessoas que recebiam por mês, sem ter qualquer vínculo com a Enersul, ter 35 ou 60 nomes. “Vamos buscar todas as fontes, sabemos que o deputado (federal) Elizeu Dionísio (SD) recebeu documentação e tem mais de 60 (nomes), vamos apurar tudo”.

Outra ação do presidente da CPI será entrar em contato com os deputados estaduais do Mato Grosso, já que no relatório feito pelo CVM, as informações estão atreladas tanto a Enersul, como a Cemat (Centrais Elétricas Matogrossenses). “Vamos propor este trabalho coletivo, o que posso dizer é que vamos tocar este investigação com muito equilíbrio”.

Corrêa voltou a lembrar que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) apenas pediu “prudência” aos deputados, para que a investigação tenah fatos concretos e não suposições, já que o grupo Energisa, que ficou no controle da Enersul, tem uma série de investimentos previstos ao Estado. “Ele disse apenas para não criar coisas que não existem, a Energisa terá que investir em redes de transmissão e outras demandas, que podem até baratear o custo (energia?”, explicou.

A primeira reunião foi marcada para amanhã (09), a partir das 8h, no plenarinho da Assembleia Legislativa. “Temos que definir cronograma e até a assessoria, já que para se medir uma tarifa por exemplo existem 176 componentes, não é algo tão simples, será um trabalho complexo, que mesmo sabendo que se trata de uma Casa política, com influência política, tem que ter uma visão técnica nestas questões”.

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