PDT muda de novo e tira a liderança de deputado rebelde
O PDT trocou novamente sua liderança na Assembleia Legislativa, após impasse entre a presidência estadual e o deputado Beto Pereira (PDT). Ficou decidido que Felipe Orro (PDT) irá representar a legenda na Casa de Leis, tendo assim direito a voto e participação na executiva regional.
A direção estadual do PDT havia decidido, durante o recesso parlamentar, que Beto Pereira não seria mais o seu líder na Assembleia, no entanto depois de um conversa entre os deputados e o presidente estadual, o deputado federal Dagoberto Nogueira, resolveram que não seria feita esta alteração.
Beto Pereira argumentou que mesmo permanecendo líder, não ficaria no partido, já que se sentia “perseguido” pelo presidente estadual, Dagoberto Nogueira. Ele inclusive revelou que vai entrar com uma ação no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS), para deixar a legenda, sem perder o mandato.
Com esta posição, a direção estadual resolveu voltar atrás e tirá-lo de uma vez da liderança, colocando Felipe Orro. “Se trata da decisão do presidente, existe um impasse pessoal entre eles, o que posso dizer é que não partiu dos deputados (estaduais)”, disse o deputado George Takimoto (PDT).
Impasse - Os conflitos internos no PDT começaram durante a eleição estadual do partido, quando Beto Pereira e Felipe Orro (PDT) contestaram a retirada de sete nomes do diretório por Dagoberto, por esta razão montaram uma chapa de oposição ao deputado federal, tendo o ex-presidente João Leite Schimidt como candidato.
Depois da desistência de Schimidt, os deputados não entraram em acordo com Dagoberto, que mesmo assim, em chapa única, foi eleito presidente estadual do PDT. Enquanto que eles reclamavam que o novo dirigente estava trabalhando por interesses próprios, este por sua vez dizia que os deputados chegaram a este impasse, porque querem ser candidatos a prefeito de Campo Grande.
Felipe Orro voltou a frequentar as reuniões do partido, mas Beto Pereiro não buscou esta reaproximação com Dagoberto, ao contrário, disse que estava recebendo "ataques políticos". Ele pretende deixar o PDT, inclusive revelou que recebeu convites do PSDB, Solidariedade e PPS.