ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  04    CAMPO GRANDE 26º

Política

Pesquisa monstra queda de 13 pontos percentuais na aprovação de Bernal

Kleber Clajus | 02/03/2014 10:58
Queda na aprovação foi maior na Região Central e do Imbirussu (Foto: Cleber Gellio / Arquivo)
Queda na aprovação foi maior na Região Central e do Imbirussu (Foto: Cleber Gellio / Arquivo)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), teve queda de 13,51 pontos percentuais na aprovação da administração, em relação a 2013. Os dados são de pesquisa do Ipems (Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul) publicada, neste domingo (2), pelo Jornal Correio do Estado. A avaliação negativa também ampliou de 24,3% para 30,5%, assim como o número dos entrevistados que responderam ser indiferentes, índice que passou de 38,62% para 45,94%.

De acordo com o Ipems, as áreas onde a desaprovação foi maior estão concentradas na Região Central (41,51%) e do Imbirussu (33,82%). Em seguida, estão Anhanduizinho (32,23%), Segredo (31,88%), Lagoa (28%), Bandeira (23,29%) e Prosa (21,74%).

A pesquisa ouviu 505 eleitores, entre os dias 18 e 21 de fevereiro, acima de 16 anos. Houve ainda filtragem dos questionários após as entrevistas e fiscalização em 20% deles. O intervalo de confiança é de 95%.

Desde que assumiu a prefeitura, Bernal enfrenta dificuldades em dialogar com a Câmara Municipal. Chegou a atacar vereadores e, até o momento, não definiu o futuro da Casa de Leis que pode ser despejada por dívida de aluguel de R$ 13 milhões com a Haddad Engenheiros Associados, proprietária do imóvel sede do Legislativo.

O progressista também foi alvo de investigações pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Calote e enfrenta processo de improbidade administrativa, movido pelo MPE (Ministério Público Estadual,) por remanejamentos e suplementações apontadas como irregulares pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Somado a este contexto, Bernal ainda apresenta dificuldades para licitar novas obras e pode ter pegado “carona” em licitação do interior para compra dos uniformes escolares, ainda sem data para serem entregues.

Nos siga no Google Notícias