PF registra 3ª caso de boca de urna na Capital e detém mais um
Campo Grande registrou, na tarde de hoje (26), o terceiro caso de boca de urna. Mais uma vez, o acusado foi levado até a sede da PF (Polícia Federal). Ele chegou a ficar detido por algumas horas, assinou termo e foi liberado.
De acordo com a PF, um delegado do PSDB acusou o petista de fazer boca de urna em frente à Escola 11 de Outubro, no Jardim Bonanza.
O homem, que não teve a identidade revelada, alegou que foi contrato pelo PT para fazer a fiscalização da votação. Ele, porém, não apresentou nenhum contrato para legitimar a informação.
Advogado do PT, João Gonçalvez Silva disse que “é normal o PT ter fiscais nas zonas eleitorais e que o delegado tucano deve ter entendido errado”. Ele também não justificou a falta de contrato do acusado.
Outros casos - Duas mulheres, mãe e filha, que não tiveram seus nomes e idades divulgados, foram detidas no final da manhã de hoje (26) pela PF acusadas de fazer boca de urna e aglomeração em frente à zona eleitora da Escola Nova Geração, no Bairro Taveirópolis.
Segundo a assessoria de imprensa da PF, as mulheres estavam trajando camisetas vermelhas e fazendo aglomerações em frente à escola. Um promotora de justiça, que estava pelo local, pediu para que as mulheres dispersassem as pessoas, porém elas se recusaram.
Elas foram detidas pela Polícia Militar por desobediência e encaminhadas para a sede da PF. Mãe e filha foram ouvidas pelo delegado de plantão e foram liberadas, por volta das 13h30, mediante a assinatura de um termo de compromisso, para um possível comparecimento posterior, caso necessário.
Antes, o vereador Ayrton Araújo (PT) foi detido acusado de praticar boca de urna em frente à Escola Municipal José Barbosa Rodrigues, no Bairro Universitário. Ele estava abraçando e conversando com eleitores, desde às 8h.
Ayrton foi denunciado por Inácio Cavanha, da coligação “Novo Tempo”. Segundo Inácio, a situação se repetiu no início desta tarde, quando foi acionada a polícia. Ayrton nega as acusações e diz que “vão ter que provar o que estão dizendo”.