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Política

PMDB abre mão de cargos federais e PT e PDT devem indicar nomes

Lidiane Kober | 06/05/2015 17:00
Para Moka, o governo deve indicar e, preferencialmente, funcionário de carreira e do quadro do órgão (Foto: Divulgação/Assessoria)
Para Moka, o governo deve indicar e, preferencialmente, funcionário de carreira e do quadro do órgão (Foto: Divulgação/Assessoria)

A bancada do PMDB de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional deve abrir mão dos cargos federais no Estado e parlamentares do PT e do PDT devem indicar nomes para chefiar o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Incra ( Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

A decisão dos peemedebistas é reflexo das eleições do ano passado, quando o partido apoiou o PSDB na disputa pela sucessão presidencial. “Hoje me considero independente e, para manter a coerência, não vou querer indicar ninguém”, disse o deputado federal Geraldo Resende (PMDB).

O senador Waldemir Moka (PMDB) reforçou a decisão. “Não não tem movimentação nenhuma da bancada (para indicar alguém). Particularmente, passo longe disso, não costumo indicar ninguém, defendo gente de carreira para ocupar cargos e, de preferência, do próprio quadro do órgão”, comentou.

Com a decisão do PMDB, segundo o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT), PT e PDT vão indicar os nomes para ocupar as chefias dos órgãos no Estado. “Na semana que vem, vou me reunir com o Zeca (deputado federal), Vander Loubet (deputado federal) e com o senador Delcídio (do Amaral) para começar a mexer com isso”, revelou.

Até agora, só Dagoberto emplacou o advogado Yves Drosghic, 31 anos, filiado desde 2013 no PDT, para chefiar a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso do Sul. A indicação ocorreu em meio à crise do PDT com a presidente Dilma Rousseff (PT).

“Em função do meu relacionamento com o governo, consegui a indicação”, explicou o deputado. Ele, porém, admitiu que o bancada do PDT na Câmara deve romper com a presidente. “Vendo a situação do meu Estado, que depende de emendas, defendo para continuar, mas sou minoria”, informou.

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