Prefeito de Ladário adia entrevista para falar sobre denúncias de fraudes
Marcada para 8h, a entrevista coletiva com o prefeito de Ladário, José Antônio Assad e Faria (PT), foi adiada para 14h desta quarta-feira.
O prefeito vai se manifestar sobre a Operação Questor, que revelou fraudes em licitações envolvendo recursos do governo federal. O prejuízo aos cofres públicos supera meio milhão de reais.
Realizada pela PF (Polícia Federal) na última segunda-feira, a ação prendeu secretários, funcionários públicos de Ladário e um empresário de Campo Grande.
Ontem, o prefeito prestou depoimento à PF de Corumbá, cidade vizinha a Ladário. “O prefeito foi ouvido como testemunha e seu depoimento foi adicionado ao inquérito. Ele não está sendo investigado”, afirmaram, em nota oficial, os advogados Rafael Duarte e Leonardo Saad, que acompanharam o prefeito durante a audiência.
Em nota distribuída à imprensa, o José Antônio afirma que a maior preocupação é preservar e defender os companheiros que estão sendo investigados.
A PF prendeu Name Antonio Faria de Carvalho (Secretário Municipal de Finanças); Eliene Urquiza (Secretária Municipal de Educação); Candelária Lemos (Advogada Geral do Município); Márcio José Pimenta (Setor de Licitações); Samuel Molina (Contador); e Maria Helena Silva (Núcleo de Projetos da Prefeitura) e um empresário de Campo Grande, que não teve o nome divulgado. A prisão é válida por cinco dias.
A prefeitura chegou a ser fechada na segunda-feira para apreensão de documentos. De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), as investigações iniciaram a partir de suspeitas de irregularidades na aplicação de recursos federais destinados à merenda dos estudantes da rede municipal de Ladário.
Em seguida, foi instaurado inquérito policial para investigação dos crimes de corrupção, fraudes em licitações, falsificação de documentos públicos e formação de quadrilha.