ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 29º

Política

Prefeito recebe moradores e joga culpa da falta de casas nos vereadores

Vinícius Squinelo e Aliny Mary Dias | 16/09/2013 11:21
Moradores foram recebidos no plenarinho da prefeitura (foto: Marcos Ermínio)
Moradores foram recebidos no plenarinho da prefeitura (foto: Marcos Ermínio)

Após 1h30 de espera, os moradores do bairro Cidade de Deus conseguiram ser recebidos pelo prefeito Alcides Bernal (PP). Após ameaçarem protesto na frente da Prefeitura de Campo Grande, eles ouviram o prefeito, que jogou a culpa por falta de casas populares no "colo" dos vereadores.

Segundo Bernal, a construção de novos residenciais e casas populares depende da aprovação do projeto que aumenta a margem de suplementação em R$ 117 milhões da administração municipal. Só da Emha (Empresa Municipal de Habitação), são R$ 9 milhões.

O prefeito chegou a dizer que os moradores “precisam pressionar” a Câmara, para que o projeto seja aprovado.

“Vocês precisam pressionar, fazer com que o projeto seja aprovado”, chegou a dizer Bernal, durante reunião com os 70 moradores, no Plenarinho anexo ao gabinete do prefeito.

Ainda segundo o progressista, com a suplementação seria possível construir dois condomínios, e mais a Portelinha, um conjunto de casas populares.

Ao ser questionado que a construção já estava prevista antes da suplementação, Bernal virou as costas aos jornalistas e foi embora.

Reunidos – Os moradores que foram à Prefeitura protestar saíram satisfeitos. Eles disseram estar ao lado do prefeito, mas afirmaram querer sair da Cidade de Deus ainda neste ano.

Entre as reivindicações dos moradores, o pedido de agilidade da Emha foi unanimidade entre eles. Muitos com cadastros feitos há 6, 10 e até 12 anos, se dizem até desacreditados com a demora.

Outra reclamação dos manifestantes é com relação a uma pessoa conhecida como Vera Lúcia e que se diz líder da Cidade de Deus. A mulher teria cobrado cerca de R$ 50 de cada morador para a contratação de um advogado que facilitaria as aquisição das casas, porém, segundo o prefeito, a situação é ilegal.

Nos siga no Google Notícias