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Política

Prefeitura diz que vai renegociar metade das dívidas até fim do ano

Serviços como de publicidade, empreiteiras, entre outros, ainda não receberam do município

Mayara Bueno | 15/08/2017 11:38
Secretário de Finanças, Pedro Pedrossian Neto.(Foto: André Bittar).
Secretário de Finanças, Pedro Pedrossian Neto.(Foto: André Bittar).

Pelo menos metade da dívida de R$ 363 milhões da Prefeitura de Campo Grande com fornecedores foi paga e restante será quitada até fim do ano, conforme o secretário municipal de Finanças, Pedro Pedrossian Neto. O decreto editado no início do ano, que previa a adiamento do pagamento, foi prorrogado até dezembro de 2017.

“Quem ainda não recebeu, que está sempre em contato com a gente, são fornecedores que já têm contrato vigente. Neste ano, estamos em dia. O que não pagamos estamos fazendo reescalonamento”. O que foi pago, afirma o titular, são serviços “absolutamente” essenciais.

Os demais prestadores são empreiteiras, serviços de publicidade, informática, medicamentos, entre outros. No caso dos remédios, Pedrossian disse que a prefeitura escalonou o pagamento das empresas e boa parte das dívidas já foi quitada.

“Importante esclarecer que não haverá calote. Todos vão receber, só é necessário um pouco de paciente, porque neste ano o orçamento já está furado em R$ 363 milhões, o que não é pouca coisa, mas todos vão receber”.

Prorrogação - Conforme o decreto divulgado 08 de agosto, a prefeitura afirma que vai apresentar o relatório com a conclusão dos trabalhos até o fim do ano. Justifica uma série de questões, incluindo a crise financeira “pela qual passa o País há vários anos”.

Desta forma, durante o prazo do novo decreto, fica proibido o pagamento de despesas feitas até 31 de dezembro de 2016 – ou, seja, adquiridas na gestão passada – de valor superior a R$ 25 mil, “exceto as referentes a pessoal e encargos, dívida fundada e caráter continuada”.

Diminuição – O secretário também comentou sobre a redução do preço de alguns contratos, como forma de diminuir os gastos. Ele citou merenda escolar e transporte como exemplos. “No transporte conseguimos reduzir em 10%, com a merenda, aqueles que não conseguimos baixar, lançamos outra licitação. Esta tem sido uma agenda permanente neste primeiro ano de gestão, mas que tem de continuar ao longo do mandato”.

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