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Política

Prefeitura prorroga até dezembro prazo para quitar dívida com credores

Município alega dificuldades financeiras; no começo do ano, falava-se em R$ 363 milhões

Mayara Bueno | 08/08/2017 11:05
Prefeitura de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio).
Prefeitura de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio).

Suspenso para a Prefeitura de Campo Grande fazer um “pente-fino”, no início do ano, o pagamento de alguns credores deverá demorar um pouco mais. O município prorrogou até 31 de dezembro de 2017 o decreto em que institui um grupo de levantamento das dívidas dos órgãos do Executivo.

Conforme o decreto divulgado nesta terça-feira, 08, a prefeitura afirma que vai apresentar o relatório com a conclusão dos trabalhos até o fim do ano. Justifica uma série de questões, incluindo a crise financeira “pela qual passa o País há vários anos”.

Desta forma, durante o prazo do novo decreto, fica proibido o pagamento de despesas feitas até 31 de dezembro de 2016 – ou, seja, adquiridas na gestão passada – de valor superior a R$ 25 mil, “exceto as referentes a pessoal e encargos, dívida fundada e caráter continuada”.

Ao Campo Grande News, o secretário de finanças, Pedro Pedrossian Neto, disse que a prorrogação acontece, “pela insuficiência de caixa”. O titular afirmou, como um dos motivos para adiar, que há contratos e dívidas específicas que precisam ser analisadas mais a fundo. Mas, a principal razão é a dificuldade financeira.

Pedrossian não falou em quanto resta para a prefeitura pagar, prometendo um levantamento. No entanto, no começo do ano, falava-se em uma dívida de R$ 363 milhões. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) confirmou que a dificuldade no pagamento fez com que a prefeitura estendesse o prazo de análise e pagamento das dívidas.

No decreto de hoje, o Executivo diz que “os municípios são os mais afetados pela crise, pois a população reside em território municipal onde são prestados serviços públicos de saúde, educação, assistência social, infraestrutura, entre outros”.

“Foi negativo o crescimento da arrecadação municipal do 1º semestre do corrente exercício, tendo em vista que o índice foi inferior à inflação do exercício de 2016”, termina a justificativa.

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