Presidente da Câmara elogia atitude de Bernal ao pedir diálogo
Ao fim da reunião na Câmara Municipal entre os vereadores e o prefeito Alcides Bernal, que durou cerca de uma hora, nesta manhã, o presidente da Casa Flávio Cesar parabenizou a atitude do novo chefe do Executivo por ir buscar o diálogo com o Legislativo, antes mesmo de assumir as atividades no gabinete.
Flávio Cesar disse que Bernal foi muito bem vindo à Câmara e declarou que a atitude do prefeito era elogiável. “Isto demonstra que estamos vivendo um novo tempo, em que prevalece a máxima do diálogo. Campo Grande está acima de tudo”, declarou.
Bernal agradeceu a recepção dos vereadores e disse que como prefeito não teria somente obrigação, mas o dever de buscar esse diálogo com a Câmara, “pela importância do Legislativo, deixando as diferenças de lado”, comentou.
Segundo Bernal, sua ida a Câmara foi de “espontânea vontade”, considerando que os vereadores estão em constante diálogo com a comunidade. “Cada um representa um segmento ou uma região da cidade e todas as recomendações que chegarem até nós saberemos que são necessárias”, afirmou o prefeito, lembrando que sua visita aos parlamentares não teve outro objetivo a não ser “buscar a harmonia e a paz entre os poderes.”
Bernal aproveitou a ocasião para convidar todos os vereadores a participarem da posse no gabinete, independente de ser da base aliada ou da oposição, por considerar o momento tão importante para Campo Grande, uma vez que os parlamentares são representantes do povo, destacou o prefeito. “Eu garanto que os serviços não serão quebrados em sua sequência e vamos resolver esse caos financeiro rápido, tendo como prioridade saúde, educação e as finanças, pois o município foi destruído”, destacou ele.
O novo prefeito ainda convidou o presidente da Câmara a participar das conversar com a direção só sindicato dos professores para conseguirem uma solução, por meio do diálogo, para a categoria.
Bernal disse ainda que seria uma tragédia total se a justiça vir a tomar nova decisão para retirá-lo novamente do cargo, “principalmente depois das investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) e da Polícia Federal”, considerou.