PSDB garante consenso, mas não descarta 3ª via no diretório estadual
Partido busca acordo entre os deputados federais Rose Modesto e Beto Pereira, para definir comando regional
As principais lideranças do PSDB apostam em consenso e chapa única para o comando estadual do partido, que por enquanto tem uma disputa interna entre os deputados federais, Rose Modesto e Beto Pereira. A expectativa é que haja um entendimento entre os parlamentares e não se descarta uma terceira via, para evitar o confronto.
O secretário especial de articulação política do Governo, Sérgio de Paula, que também é tesoureiro do PSDB, almoçou na última quinta-feira (11), em Brasília, com Rose Modesto e Beto Pereira, quando defendeu este consenso. “Eles vão ter bom senso e sabedoria para se chegar a um nome, pois acredito que não vai ter disputa de votos”.
Sérgio disse que este nome pode até ser uma terceira via, sendo uma pessoa próxima de Beto, Rose e do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). “Se eles não se resolverem, então pode ter um terceiro nome, precisa se ter inteligência agora, pois deve fortalecer as bases para as eleições municipais”, ponderou.
Para o secretário especial do Governo, Carlos Alberto Assis, vai se chegar a um consenso, uma tradição dentro do partido. “Vamos buscar a paz e a harmonia, sem disputa de votos, é natural esta busca de espaço dos dois deputados (Rose e Beto), mas na hora certa tem que se entender”.
Candidatos – Beto Pereira, atual presidente estadual, garantiu ao Campo Grande News que a eleição se “encaminha para um consenso” e que independente do nome escolhido, vai se chegar no dia do pleito, entre 4 ou 5 de maio, com uma chapa única para votação dos filiados.
“Partido precisa ter maturidade, não é um projeto do Beto ou da Rose e sim vai prevalecer o do PSDB. Muitas vezes damos cotoveladas um no outro, mas no final nos entendemos”, disse Pereira, durante discurso, na eleição municipal do PSDB.
Já Rose Modesto também defendeu que o “consenso é o melhor caminho”, já que uma disputa pode gerar conflitos entre os grupos políticos, no entanto disse que sua candidatura nasceu do pedido da militância e que espera que Beto abra mão do nome em seu favor.
“Já tinha cedido lá atrás na eleição passada, por isso entendo que o Beto (Pereira) deveria abrir mão para mim. Também se não tiver acordo, pode ter uma terceira via, para resolver o impasse”, disse ela.