Quatro candidatos a prefeito já declararam gastos que somam R$ 121,4 mil
Campanha é realizada desde o dia 27 de setembro; gastos e recebimentos podem ser declarados no decorrer do prazo ou no seu fim
Quatro candidatos à prefeitura de Campo Grande já declararam gastos de campanha ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), conforme dados apresentados pela plataforma DivulgaCand, disponibilizados pela própria Justiça Eleitoral. Os gastos deles somam, ao todo, R$ 121.487,78 em 18 dias de campanha - começou dia 27 de setembro.
O prefeitável com maior gasto até aqui e que puxou o valor para a casa das centenas de milhares de reais foi o ex-secretário estadual de Obras, Marcelo Miglioli (Solidariedade), que declarou já ter investido R$ 104.220,95 em sua campanha.
O relatório financeiro data do dia 8 de outubro. Além disso, sua equipe também afirma ter recebido R$ 676 mil do FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Campanha) - ou seja, valor mais de seis vezes maior que o já gasto até aqui.
Já em segundo, com quantia bem mais modesta, aparece o candidato do Novo, Guto Scarpanti, que declarou ter gasto em sua campanha R$ 8.242,38 e recebido em R$ 43.780 em recursos privados, conforme relatório entregue no domingo (11).
Márcio Fernandes (MDB) aparece em seguida, com gasto declarado até aqui de R$ 6.024,45, com recebimento de R$ 10.150 em recursos privados. A sua última prestação de contas que consta no sistema do DivulgaCand foi realizada no dia 9 deste mês.
Por fim, Sérgio Harfouche (Avante), que entregou sua prestação no dia 8 de outubro ao TRE-MS, declara já ter gasto R$ 3 mil em sua campanha, além de ter recebido o mesmo montante para realizá-la, oriundos de fonte privada.
Só receberam - Já entre os que confirmam o recebimento de valores mas ainda não declararam nenhum gastos estão os candidatos Dagoberto Nogueira (PDT), Marcelo Bluma (PV), Pedro Kemp (PT) e Esacheu Nascimento (PP).
No caso do pedetista, que também é deputado federal, foi recebido R$ 1 milhões do fundo de financiamento de campanha, que também repassou R$ 250 mil para Bluma e R$ 510 mil para Kemp. O petista ainda recebeu R$ 30 mil em recursos privados, enquanto Esacheu recebeu R$ 1 mil. As declarações deles são, respectivamente, dos dias 5, 10, 8 e 9 deste mês.
Cris Duarte (PSOL), João Henrique Catan (PL), Paulo Matos (PSC), Sidnéia Tobias (Podemos), Thiago Assad (PCO), Vinicius Siqueira (PSL) e Marquinhos Trad (PSD) ainda não declararam nenhuma movimentação financeira relativa à campanha - o que não configura nenhuma ilegalidade, pois as declarações podem feitas no decorrer da campanha ou ao seu fim.