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Política

Reforma corta na carne e torna governo mais eficiente, reforça Reinaldo

Governador assina decreto com as mudanças nas secretarias estaduais

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 17/03/2017 08:54
Governador de MS, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Marcos Ermínio).
Governador de MS, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Marcos Ermínio).

A reforma administrativa de Mato Grosso do Sul “corta na carne” e fará com que o Estado seja mais eficiente e economize gastos. É o que afirma em discurso o chefe do Executivo Estadual, Reinaldo Azambuja (PSDB), nesta sexta-feira (17), quando assina decretos referentes à mudança no quadro de servidores e nos bens das pastas extintas.

Voltou a falar da crise, “a maior da história da República” e que é “real”, ao justificar mudanças duras, como o ajuste fiscal, em 2015. “Antes deste ano, a economia crescia mais que do que a inflação, mas hoje a situação é diferente”.

Com a reforma apresentada este ano, o governo reduziu de 13 secretarias para 10, o que representa “quase metade” do número de pastas. Isto porque, quando Azambuja assumiu, a estrutura estadual contava com 15.

Conforme Reinaldo, o Estado conseguiu cumprir 70% das metas em 2016, concluiu 194 das 205 obras paralisadas, investiu na educação, segurança e habitação. Enquanto isso briga para conseguir mais investimentos pela Lei Kandir e para reverter a queda de arrecadação do ICMS do gás.

Além disso, buscar ajuda da União para bancar presos federais, também como forma de ampliar vagas nos presídios de MS. A expectativa é elevar para 1,4 vagas em 10 cadeias.

Durante o discurso, o chefe do Executivo Estadual também agradeceu aos deputados estaduais pela aprovação da reforma na Assembleia Legislativa, que aconteceu em regime de urgência. Além dos secretários que deixam o governo, nomeando Sérgio de Paula, que sai do governo para atuar no PSDB. “Ele terá a missão de dirigente partidário, na discussão política com os partidos e aliados”.

O projeto da reforma foi apresentada em meados de fevereiro pelo governo, que via urgência em sua aprovação, já que a medida tem a previsão de economizar R$ 134 milhões. Com a mudança, além da redução de secretarias, devem ser revisados os contratos e cortados cargos comissionados.

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