Com saída de Sérgio de Paula, dirigente do SD fará articulação política
Governo anuncia nesta manhã mudanças no secretariado
Sérgio de Paula, então titular da extinta secretaria de Casa Civil, deixará mesmo o governo de Mato Grosso do Sul, confirmou o secretário de Governo, Eduardo Riedel, nesta sexta-feira (17). O Executivo Estadual assina agora de manhã decretos referentes à reforma, com redefinição dos titulares das pastas. Com a mudança, o Estado passa a ter 10 secretarias.
Ainda conforme Riedel, de Paula tirará alguns dias para descansar e depois assume a coordenação política do PSDB em MS. As funções da Casa Civil foram encaminhadas para a secretaria de Governo, que terá uma subsecretaria de Relações Institucionais.
Neste caso, assumirá Alessandro Menezes, que já atuava no Executivo Estadual e é vice-presidente do partido SD em Campo Grande, além de já ter sido assessor do ex-deputado federal, Edson Giroto. Em 2016, ele havia deixado o governo para auxiliar na campanha da vice-governadora de MS, Rose Modesto (PSDB), à prefeitura da Capital.
Na ocasião, o novo subscretário era superintendente da Gestão da Informação do governo. Nelson Cintra, que até então comandava a Fundação de Turismo, coordenará a política no interior do Estado.
Outras mudanças - O então secretário da extinta Sepaf (Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar), Fernando Lamas, continuará coordenando os projetos da área na Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
A Secretaria de Cultura englobará uma série de subsecretarias, como racial, LGBT, indígenas e mulheres. Para o titular, Athayde Nery, cultura e cidadania têm de andar juntos, portanto, aprova e entende a mudança.
Além destas áreas, a pasta também vai abranger a parte de Rádio e TV, enquanto Ciência e Tecnologia sai de sua competência para ficar com a Semagro.
O projeto da reforma foi apresentada em meados de fevereiro pelo governo, que via urgência em sua aprovação, já que a medida tem a previsão de economizar R$ 134 milhões. Com a mudança, além da redução de secretarias, devem ser revisados os contratos e cortados cargos comissionados.