Reinaldo mantém conversa com PMDB para fechar aliança na Capital
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) mantém conversa com a comissão formada pelo PMDB, para fechar a aliança entre os partidos, em Campo Grande. Ele ponderou que em algumas cidades do interior esta parceria já está certa, restando chegar em acordo na Capital. "Existe a possibilidade e espaço para que sigamos juntos nesta eleição", disse, durante agenda pública na manhã desta quarta-feira (20).
Reinaldo admitiu que já conversou com o senador Waldemir Moka e com os presidentes estadual e municipal do PMDB, deputado Júnior Mochi e Ulisses Rocha, além de vereadores peemedebistas, que fazem parte da comissão do PMDB, além de existir um articulação há um bom tempo, pelo secretário da Casa Civil, Sérgio de Paula, e o presidente do diretório municipal do PSDB, vereador Lívio Leite.
O governador disse que a aliança entre PSDB e PMDB já é realidade em diversas cidades de Mato Grosso do Sul, onde existe uma afinidade local. "Não existe uma lógica nas alianças, que são diferentes entre os partidos, dependendo do município", explicou o governador, ao frisar que as próximas eleições dependerão das peculiaridades de cada município.
"Como é uma campanha de apenas 45 dias, e não 90 como era antes, além do novo modelo de financiamento, o candidato terá que fazer uma campanha gastando a sola de sapato e saliva no convencimento do eleitor", finalizou Reinaldo.
Conversas - Ontem secretário Casa Civil, Sérgio de Paula, disse a parceria com o PMDB está sendo construída de forma "madura". "Sempre respeitamos o PMDB e estamos próximos de um entendimento tanto na Capital, como em outras cidades". Na ocasião, o secretário adiantou que esperam fechar aliança com o PMDB em Campo Grande, até sexta-feira (22).
De Paula ponderou que é preciso uma "união política" na Capital, para recuperar a cidade e retomar o desenvolvimento. "Acredito que o momento é de união e parceria, Campo Grande precisa estar acima de tudo, com um amplo projeto de gestão, temos que tirar a cidade da UTI". O objetivo seria um prefeito com "sintonia política e administrativa" com o governo estadual, para mais trabalhos em conjunto.