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Política

Reinaldo quer dobrar investimento proposto por bancada federal em MS

Edivaldo Bitencourt e Aline dos Santos | 15/12/2014 10:34
Reinaldo se reúne com os deputados federais e senador Moka para discutir liberação de recursos (Foto: Marcelo Calazans)
Reinaldo se reúne com os deputados federais e senador Moka para discutir liberação de recursos (Foto: Marcelo Calazans)

O governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) propôs dobrar o valor dos investimentos definidos pelos deputados federais e senadores em Mato Grosso do Sul. Na manhã de hoje, durante reunião com a bancada na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), ele anunciou que irá investir a mesma quantia oferecida pela União no Estado.

Segundo o deputado federal Antonio Carlos Biffi (PT), o valor de cada emenda coletiva varia de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões. No entanto, o orçamento não é impositivo neste caso e a liberação depende da disponibilidade financeira e da vontade política do Governo federal.

Azambuja quer priorizar as áreas de saúde e obras de infraestrutura importantes para o crescimento do Estado. “Para cada um real investido pelo Governo federal, vamos colocar o mesmo valor de contrapartida para ampliar os investimentos”, defendeu o tucano.

O senador Waldemir Moka (PMDB) até definiu uma das obras importantes para o desenvolvimento sul-mato-grossense. Ele destacou a Rodovia Sul-Fronteira, que está pavimentada entre Ponta Porã e Aral Moreira. A proposta é pavimentar toda o restante da rodovia entre Aral Moreira e Sete Quedas, passando pelas cidades de Coronel Sapucaia e Paranhos. Ainda faltam cerca de 200 quilômetros de pavimentação.

O peemedebista ainda citou a implantação de um centro de tecnologia em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, e a duplicação da BR-262, entre Campo Grande e Três Lagoas, uma das principais ligações com São Paulo.

Além das emendas coletivas, cada um dos oito deputados e três senadores podem apresentar propostas individuais no valor de R$ 16 milhões, sendo R$ 8 milhões em saúde e R$ 8 milhões em infraestrutura. Neste caso, o Governo federal é obrigado a liberar todo o montante.

No entanto, Moka alertou que não é fácil executar todas as emendas coletivas previstas pela bancada federal em Brasília. Para tentar driblar essa falha, Azambuja definirá uma equipe específica para acompanhar a liberação das emendas da bancada.

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