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Política

Relator vota a favor da prisão de Lula e aumento da pena para 12 anos

Além de ter a prisão decretada, pode fica inelegível se a sentença de Sérgio Moro for mantida

Anahi Zurutuza | 24/01/2018 13:00
Relator João Pedro Gebran Neto durante sessão de julgamento (Foto: Sylvio Sirangelo/TRF4)
Relator João Pedro Gebran Neto durante sessão de julgamento (Foto: Sylvio Sirangelo/TRF4)

O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do “caso triplex” contra o Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deu voto pela manutenção da sentença de prisão ex-presidente. No parecer, o magistrado ainda pede que a pena fixada pelo juiz Sérgio Moro seja aumentada de 9 anos e 6 meses para 12 anos de reclusão.

Para o relator, Lula foi “um dos articuladores, senão o principal” do esquema de corrupção na Petrobras descoberto na Operação Lava Jato. Ainda segundo Gebran, há provas de que, “se não participava, Lula ao menos tinha conhecimento do esquema”.

O voto de Gebran tem 430 páginas. O desembargador começou a lê-lo por volta das 9h30 (no horário de Mato Grosso do Sul) e agora, por volta das 13h, os magistrados decidiram fazer um intervalo.

A 8ª Turma do TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região julga nesta quarta-feira (24) os recursos da defesa de Lula contra a sentença de 1º grau. Sério Moro condenou o ex-presidente por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no valor de R$ 2,2 milhões.

A decisão, de julho do ano passado, considerou que havia provas de que o imóvel era parte da propina destinada ao petista pela empreiteira OAS.

Além de Gebran, os desembargadores Leandro Paulsen e Victor dos Santos Laus decidirão o futuro de Lula, que além de ter a prisão decretada, pode fica inelegível se a sentença de Moro for mantida.

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