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Política

Rodolfo Nogueira é o único de MS a assinar pedido de impeachment de Lula

Requerimento foi feito por parlamentar gaúcho e teve assinatura de 47 deputados federais

Jackeline Oliveira | 09/06/2023 11:50
Deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Arquivo Pessoal)
Deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Arquivo Pessoal)

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) foi o único representante de Mato Grosso do Sul a assinar o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao todo, 47 parlamentares da Câmara Federal assinaram a solicitação.

“Lula passou de todos os limites. Convidar um ditador para vir ao Brasil e ainda recebê-lo com honras? Essa atitude não representa os brasileiros. Não podemos pactuar com esse tipo de comportamento. Esse ditador é responsável pela maior fome histórica na Venezuela, maior êxodo populacional já registrado. Os venezuelanos vivendo em situação de pobreza extrema. Não podemos nos calar perante essa afronta. Sem contar com a indicação de um advogado amigo dele que o livrou de vários crimes. O Brasil não é isso que o Lula está demonstrando. Não somos coniventes com esses crimes e por isso não podemos ficar de braços cruzados olhando tudo de camarote. Por esse motivo protocolamos o pedido de impeachment.”, explicou o deputado federal.

O pedido foi protocolado pelo deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), contou com a assinatura de mais 46 deputados e teve como base a visita do presidente venezuelano Nicolás Maduro e a indicação do advogado Cristiano Zanin ao STF (Supremo Tribunal Federal).

No documento, o deputado gaúcho apontou supostos crimes de responsabilidade cometidos pelo chefe do Executivo federal envolvendo Maduro e Zanin.

Sanderson menciona uma suposta quebra de tratado internacional com o convite de Lula a Maduro, já que o petista fez uma recepção com honras de chefe de Estado ao venezuelano, que é acusado de narco terrorismo nos Estados Unidos, e também que o presidente teria atentado contra a segurança interna do Brasil ao permitir a entrada de Maduro no país, tendo em vista que ele é acusado pela ONU de crimes contra a humanidade.

Já em relação a Zanin, o parlamentar afirma a violação do princípio da impessoalidade e da moralidade do presidente da República ao indicar o seu advogado particular ao cargo.

Para sair do papel, não basta o requerimento ter sido protocolado, é necessário que o presidente do Congresso, Arthur Lira (PP), analise o pedido de impeachment.

Lula já enfrenta o segundo pedido de impeachment formalizado pela bancada “bolsonarista”. O primeiro teve assinatura de 33 parlamentares e foi pedido em janeiro também pelo deputado Sanderson.


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