Se for mantida cassação de Alceu, juiz pode ter de fazer nova totalização
O juiz da 54ª Zona Eleitoral de Campo Grande, Luiz Antônio Cavassa de Almeida, deve fazer uma nova totalização de votos para a Câmara se for mantida a cassação do vereador Alceu Bueno (PSL), único dos cassados que ainda não conseguiu liminar para suspender a decisão do Tribunal Regional Regional Eleitoral (TRE). A necessidade dessa rearrumação decorreria da mudança de coeficiente eleitoral.
Ainda não houve, porém, a confirmação oficial da liminar que beneficiou outros três vereadores cassados e, por hora, está mantida a solenidade de diplomação para as 17 horas. No cartório eleitoral, a informação é de que há expectativa de que a diplomação seja suspensa assim que chegar ao juiz Cavassa o documento oficial.
Ontem, os vereadores Paulo Pedra (PDT), Delei Pinheiro (PSD) e Thaís Helena (PT) conseguiram o direito de voltar à Câmara até o julgamento final de seu recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Alceu Bueno também ingressou com recurso e este caiu nas mãos do mesmo ministro do TSE, Henrique Neves, reforçando a crença dele de que também será beneficiado.
No cartório da 54ª Zona Eleitoral, ainda não há expectativa de um nove para a vaga de Alceu Bueno, caso ele não consiga efeito suspensivo para seu recurso. A informação é de que será necessária uma nova totalização de votos, pois pode haver mudança do coeficiente.
Prova disso é que a vaga atribuída ao PSDB, com o nome de José Chadid, foi decorrente de sobra, já que nenhum vereador tucano foi cassado. Os outros suplentes anunciados como eleitos ontem, pela 54ª Zona Eleitoral, foram José Eduardo Cury (PT do B), Francisco Luiz do Nascimento, o Saci, e Marcos Alex (PT), que já ocupa vaga na Câmara em decorrência de Thaís Helena ter-se licenciado para assumir o cargo de secretária municipal de Assistência Social.
