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Política

Siufi rebate Bernal e diz que apenas cumpre papel de fiscalizador

Lidiane Kober | 17/08/2013 17:25
Siufi devolveu a acusação de raivoso a Bernal
Siufi devolveu a acusação de raivoso a Bernal

Presidente da CPI do Calote, o vereador Paulo Siufi (PMDB) reagiu à acusação do prefeito Alcides Bernal (PP) de atuar em tom “raivoso” na Câmara Municipal. Ele frisou apenas cumprir o papel de fiscalizar a administração e devolveu o ataque ao prefeito. “Não tem nada de raiva, ele (Bernal) que é raivoso, deve ser um distúrbio, porque sempre foi destemperado”, rebateu.

Para Siufi, Bernal tenta desviar o foco da administração com ataques pessoais. “Ele precisa mostrar a quem veio e cumprir as promessas de campanha, porque até agora só iludiu o povo e não fez nada, basta pegar o programa de governo e comparar com as ações”, disse.

Sobre a atuação na CPI do Calote, o vereador afirmou cumprir o papel de fiscalizar a administração municipal. “Se ele cometeu delitos, vai ter que pagar”, comentou. “Agora, se ele for um bom prefeito, vou ser o primeiro a subir na tribuna e bater palma”, completou.

Neste sábado (17), Bernal voltou a dizer estar ampliando sua base aliada na Câmara e atacou Siufi e o vereador Elizeu Dionizío (PSL), relator da CPI do Calote. “O que posso dizer é quem continua na oposição é o Elizeu e o Paulo Siufi”, afirmou. “São raivosos e fazem da Câmara um instrumento pessoal para fazer críticas pessoais”, acrescentou. Elizeu foi procurado pela reportagem, mas não atendeu o celular.

Processo - Siufi ainda aproveitou para se defender do processo administrativo instaurado pela prefeitura. A acusação é de que ele não teria cumprido a carga horária como médico. Uma das medidas punitivas que está sendo considerada é a “demissão a bem do serviço público”.

“Ele (Bernal) precisa ser homem e punir todos os médicos, porque não sou só eu que estava trabalhando uma vez por semana”, reagiu Siufi. Ele frisou ainda que a carga horária é fruto de uma decisão da gerente do posto, do coordenador e da Secretaria Municipal de Saúde.

“Primeiro, a gente ia duas vezes por semana, mas, por falta de demanda, decidiu-se que o plantão seria semanal”, relatou. “E, se estou errado, o prefeito também está porque pagou cinco meses de salário”, emendou. No final de maio, Siufi pediu afastamento do cargo por razão particular.

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