Thaís Helena rebate que não há provas para cassação de seu mandato
Licenciada do mandato, mas com direito a salário de vereadora, Thaís Helena Vieira Rosa Gomes (PT) afirma que não há provas que sustentem sua cassação. Ela foi cassada em 29 de julho pela juíza da 36ª Zona Eleitoral, Elisabeth Rosa Baisch. Em dois de agosto, obteve liminar derrubado a sentença e aguarda a decisão final do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral).
“Não teve nenhuma denúncia anônima de compra de voto em meu nome e não houve a figura da pessoa comprando o voto. Não há provas que sustentem a cassação do meu mandato”, afirma Thaís Helena, que desde janeiro assumiu a SAS (Secretaria Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania).
De acordo com ela, no posto de combustíveis havia um cheque nominal da campanha e outros requerimentos de gasolina que seria usada na campanha eleitoral. “Não havia nenhum carro sendo abastecido em troca de voto. Também não houve busca e apreensão no comitê, como foi divulgado. Confio na Justiça e nesta época que a população está protestando nas ruas, todas a denúncias devem ser apuradas”, afirma.
No cargo de secretária, Thaís Helena optou por receber o salário de vereadora, que é de R$ 15 mil. Já a remuneração para secretário municipal é de R$ 11.619,70. A vaga na Câmara Municipal foi assumida por Marcos Alex (PT), alçado ao posto de líder do prefeito Alcides Bernal (PP).
Outros quatro vereadores foram cassados: Mário César (PMDB), Paulo Pedra (PDT), Delei Pinheiro (PSD) e Alceu Bueno (PSL). Os três primeiros também obtiveram liminar suspendendo a cassação.