Uma atrás da outra: PDT tem nova crise com nacional sinalizando apoio a Trad
Vereador tenta juntar motim contra dirigente que trouxer pessoas ligadas a pré-candidato do PSD
"Não podemos deixar eles nem pisarem na calçada, em frente do partido. Só de entrar a sede vai contaminar. Não podemos", afirmou o vereador Marcos Tabosa (PDT) em áudio enviado para o grupo de WhatsApp do partido e que o Campo Grande News teve acesso.
A preocupação é com a reunião marcada para esta quarta-feira (27), no diretório de Mato Grosso do Sul do PDT, em Campo Grande, com a presença do interventor da nacional, tesoureiro do partido, Marcelo Panella. Ele irá fazer a discussão do novo diretório estadual após a saída do deputado federal Dagoberto Nogueira que foi para o PSDB.
E não é de hoje que Tabosa faz ataques ao ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) que agora é pré-candidato ao governo do Estado. O parlamentar pede que o grupo partidário analise a possibilidade inclusive de fechar e trancar a sede, caso algum representante do ex-chefe do Executivo compareça.
Vale lembrar que a diretoria, agora, tem como membros, o advogado José Belga Trad, que é primo de Marquinhos, e da secretária municipal de Educação, Alelis Izabel de Oliveira Gomes.
"A nacional vem enlatada. Fez o combinado lá de cima e quer que a gente engula. Vou me posicionar e quem apoiar essa palhaçada vai se contaminar com o câncer que o Marquinhos Trad. O partido aqui não aceita. A política brasileira tem que aprender que as coisas não são mais assim. Mudou e estamos no século XXI. Não existe mais combinadinho, acordo no escuro e no apagar das luzes", atacou Tabosa.
Ele acrescenta que a necessidade do partido de ter palanque para o pré-candidato a presidente do PDT, Ciro Gomes, no Estado deve ser resolvida com nomes internos. "Temos nome para lançar a governo, vice. Se é palanque que querem, vamos lançar candidato e não se vender para o Marquinhos."
