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Política

Votos de MS para presidência do Senado envolvem mistério e surpresa

Nelsinho Trad (PSD) surpreende ao declarar voto em candidato de outro partido e Soraya Thronick faz sigilo

Jhefferson Gamarra | 31/01/2023 17:40
Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP) votarão em Rogério Marinho (PL-RN) (Foto: Divulgação)
Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP) votarão em Rogério Marinho (PL-RN) (Foto: Divulgação)

Dois dos três votos de Mato Grosso do Sul na eleição para a presidência do Senado, marcada para amanhã (1º), foram antecipados e serão em Rogério Marinho (PL-RN), que tem como principal adversário o atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e correndo por fora, Eduardo Girão (Podemos-CE).

Apesar de a votação ser secreta e realizada em cédulas de papel, Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP) declararam publicamente apoio ao senador do PL, Rogério Marinho. Soraya Thronick (União Brasil) optou pelo sigilo.

Não há surpresas quanto à escolha de Tereza Cristina para o comando da Casa, uma vez que PP, PL e Republicanos votarão em bloco em Marinho.

“Ver essas três bancadas unidas em um bloco para eleger Rogério para presidente do Senado, é uma grande alegria. Tenho acompanhado essa campanha, que não é um terceiro turno das eleições, como estão dizendo, é o primeiro turno. Para o bem do Brasil, dos brasileiros e por uma pauta que o Brasil espera do Senado Federal, que precisa voltar a ter protagonismo, trazer de novo a harmonia entre os Poderes, o equilíbrio, para que nós possamos desenvolver o nosso país”, disse Tereza Cristina.

A escolha de Nelsinho, no entanto, surpreendeu, uma vez que o candidato à reeleição Rodrigo Pacheco pertence ao mesmo partido do senador sul-mato-grossense, o PSD. A decisão foi anunciada pelo parlamentar nas redes sociais.

“Reafirmando o meu compromisso com os eleitores sul-mato-grossenses, por quem trabalho no Senado Federal, oficializo o meu voto à presidência do Senado. Votarei em Rogério Marinho”, publicou Trad.

O vencedor da eleição desta quarta-feira (1º) precisa de, pelo menos, 41 votos favoráveis. Se ninguém atingir esse número, a votação vai para o segundo turno. A disputa deve se concentrar entre o atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD), que possui o apoio de senadores da base de apoio do governo Lula e de partidos de centro e Rogério Marinho, ex-ministro e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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