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Homenagens ao passado, veja o que cada monumento significa para cidade Campo Grande News preparou um catálogo com os principais monumentos da cidade
Gabrielle Tavares | 26/08/2022 07:34
Araras - Inaugurada em 1966, as araras azul e canindé fazem homenagem à fauna sul-mato-grossense. Antes de nomear a praça onde está localizada, como Praça das Araras, o local era chamado de Praça das Uniões, inaugurado junto com o Mercadão Municipal, na década de 1960. Localizado na Rua Dom Aquino, Praça Cuiabá, S/N – Bairro Amambai (entre as ruas João Rosa Pires e Terrenos). (Foto: Eduardo Medeiros) Entre as ruas movimentadas de Campo Grande e a pressa do cotidiano, os olhos podem se acostumar e não reparar nos Monumentos Históricos da cidade. Carregados de memórias, eles são a representação física dos acontecimentos históricos, dos povos e da cultura da Capital sul-mato-grossense.
Para despertar a curiosidade da população para a própria tradição, o fotógrafo Eduardo Medeiros eternizou os principais monumentos de Campo Grande, registros que ficarão expostos no Pátio Central até o dia 31 de agosto.
“Nasci aqui em Campo Grande e acredito que a história tem que ser conservada. Fiz as fotos para despertar a consciência da população sobre a importância desses monumentos, que, às vezes por falta de compreensão, acabam sendo depredados. Cada monumento desse não existe por acaso, cada um tem uma referência às nossas raízes, eles tão contando nossa história, nossa cultura.
Para manter a memória da cidade viva em seus 123 anos, o Campo Grande News preparou um catálogo explicando os principais monumentos da cidade, confira:
Monumento à Imigração Japonesa - Inaugurado em 1979, foi feito em comemoração aos 70 anos da Colônia Japonesa em Campo Grande. Ele reproduz o estilo de residência japonês e fica localizado na Av. Afonso Pena, no Centro. (Foto: Eduardo Medeiros)
Obelisco - Inaugurado em 1993, foi construído em homenagem aos fundadores de Campo Grande e tombado pela Prefeitura desde 1975. É símbolo do Centenário de Emancipação política e administrativa da Capital. Fica localizado no cruzamento da Avenida Afonso Pena com Rua José Antônio. (Foto: Eduardo Medeiros)
Monumento da Zarabatana - Inaugurado em 1993, tem cerca de 12 metros de altura e significa “lança dardo”, uma arma que consiste em um tubo de madeira pelo qual são soprados os dardos. Ele homenageia as culturas indígenas de Mato Grosso do Sul, e fica localizado no Parque das Nações Indígenas, nos altos da Avenida Afonso Pena. (Foto: Eduardo Medeiros)
Estátua do Preto Velho - Inaugurado em 1995, é uma homenagem à cultura ameríndia, mais conhecida como umbandista, rica em danças, músicas, comidas típicas, misticismo e folclore. A escultura dá nome à praça que possui diversas árvores e bancos para sentar e conversar. Na praça são feitos eventos, gincanas e caminhadas, e fica localizada na Av Fábio Zahran, s/n, Jardim Paulista. (Foto: Eduardo Medeiros)
Cabeça de Boi - Inaugurada em 1995, foi originalmente criado por um açougueiro para fazer propaganda ao seu estabelecimento. A peça virou tradição e o monumento foi criado pelo artista plástico Humberto Espíndola, de ferro e aço inoxidável. Fica localizado na Praça Cuiabá, entre as ruas João Rosa Pires e Terrenos. (Foto: Eduardo Medeiros)
Monumento dos Desbravadores - Conhecido como “Carro de Boi”, foi inaugurado em 1996. Registra o início da ocupação urbana de Campo Grande, que começou por volta de 1872, quando o fundador da cidade, José Antônio Pereira, chegou com sua família em um carro de boi. O monumento mede 10X5m e está localizado na Avenida Pres. Ernesto Geisel, nº 3887, bairro Amambai. (Foto: Eduardo Medeiros)
Relógio Central - Construído em 2000, por iniciativa do Rotary Club de Campo Grande para comemorar seus 60 anos na cidade, além de homenagear o centenário da capital. Está localizado no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Calógeras. (Foto: Eduardo Medeiros)
Tuiuiús do Aeroporto - Inaugurado em 2000, os pássaros foram nomeados como Zé Bicudo, Majestoso e Asa Branca. Eles possuem 6 metros de altura por 12 de largura e faz alusão ao voo, pouso e decolagem. (Foto: Eduardo Medeiros)
Guaicurus - Inaugurado em 2004, faz homenagem aos cavaleiros guaicurus, que lutaram na Guerra do Paraguai, junto à tropa brasileira. Fica localizado dentro do Parque das Nações Indígenas, nos Altos da Afonso Pena. (Foto: Eduardo Medeiros)
Sobá - Inaugurado em 2009, faz homenagem a imigração japonesa na Capital e também ao prato que é considerado Patrimônio Imaterial Municipal. Feito pela artista plástica Cleir Ávila, com 4,5 metros de altura. Fica localizado na Feira Central, na Rua 14 de Julho, nº 3351. (Foto: Eduardo Medeiros) Índia Terena - Inaugurada em 2012 em homenagem à Tribo Terena e demais etnias do Estado. Produzida pelo artista plástico Anor Mendes, e inspirada em uma obra da artista Indiana Marques, mede 4,5 metros de altura. Ela fica na Praça Oshiro Takemori, na R. Sete de Setembro, no Centro. (Foto: Edaurdo Medeiros) Guampa de Tereré - Inaugurado em 2014 em homenagem à cultura sul-mato-grossense, que possui o Tereré como bebida típica. Com 6 metros de altura e 300 quilos, está localizado na Avenida Duque de Caxias, s/n, orla de acesso ao Aeroporto Internacional de Campo Grande. (Foto: Eduardo Medeiros)
Estátua de Manoel de Barros - Inaugurada em 2017 como forma dos campo-grandenses homenageiam os 101 anos de nascimento do poeta. Do artista plástico Ique Woitschach, é feita de bronze e pesa 400 quilos. Em 2021, o pé esquerdo da estátua foi roubado e foi necessário a instalação de câmeras de segurança para evitar novas vandalização. Fica localizada na Avenida Afonso Pena, no trecho de esquina entre as ruas Rui Barbosa e Pedro Celestino. (Foto: Eduardo Medeiros)
Ferroviária e Maria Fumaça - Inaugurada em 2018 em homenagem a chegada da ferrovia em Campo Grande, que aconteceu em 1914. A Maria Fumaça é símbolo da imigração na Capital, com 5 metros de altura e 20 de comprimento. Pesa 20 toneladas e fica suspensa, simulando o levantamento de voo. (Foto: Eduardo Medeiros)
Novo Relógio - Foi construído nos anos 2019 na tentativa de ser uma réplica do antigo relógio da Rua 14 de Julho, inaugurado em 1933 e demolido em 1970, por ter se tornado um símbolo de progresso e ponto de referência de encontros políticos, desfiles cívicos, passeatas, manifestações culturais e de outros gêneros e “footing”. Ele fica localizado na Avenida Calógeras, entre os nº 2056-2092. (Foto: Eduardo Medeiros)
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