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Cidades

2ª fase do Revalida avalia habilidades clínicas de médicos formados no exterior

Provas práticas são aplicadas pelo Inep para validar diplomas médicos no Brasil

Guilherme Correia | 24/06/2023 18:37
Profissionais da medicina durante entrada na realização do Revalida. (Foto: Agência Brasil)
Profissionais da medicina durante entrada na realização do Revalida. (Foto: Agência Brasil)

Neste fim de semana, Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) dá continuidade ao processo de aplicação do Revalida, exame responsável por validar os diplomas médicos obtidos por profissionais que se formaram no exterior.

A segunda fase do exame, destinada aos médicos aprovados na etapa anterior, composta pela avaliação objetiva e discursiva, consiste na realização das provas práticas de habilidades clínicas.

Durante dois dias, os candidatos serão submetidos a avaliações nas áreas de clínica médica, cirurgia geral, pediatria, ginecologia e obstetrícia, além de medicina da família. O Inep estabeleceu que a nota mínima para aprovação nesta fase é de 60,722 pontos, em uma escala de 0 a 100.

A aprovação no Revalida atesta que o diploma médico emitido no exterior é compatível com as exigências de formação das universidades brasileiras. Para garantir isso, o exame busca avaliar as habilidades clínicas dos candidatos, assegurando que estejam aptos a exercer a profissão no País.

As referências exigidas no Brasil incluem atendimentos nos contextos de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária. Essas diretrizes são embasadas na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina e na legislação da profissão.

O Revalida é uma importante ferramenta para garantir a qualidade e a segurança dos serviços médicos prestados no Brasil. A validação dos diplomas obtidos no exterior é fundamental para que os profissionais formados em outros países possam atuar de maneira legal e adequada no sistema de saúde brasileiro, seguindo os padrões e diretrizes estabelecidos.

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