Abraço simbólico marcará cerimônia de dois anos da invasão no "8 de janeiro"
No evento, com presença de Lula, haverá entrega de 20 obras que foram danificadas e restauradas
O aniversário de dois anos do ataque às sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023 terá uma cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, seguida por um ato com militância de esquerda na praça dos Três Poderes.
RESUMO
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Dois anos após os ataques às sedes dos três Poderes em Brasília, o presidente Lula participará de uma cerimônia no Palácio do Planalto para apresentar a restauração de obras de arte danificadas. O evento incluirá autoridades e, posteriormente, um ato público na Praça dos Três Poderes organizado pela Frente Brasil Popular. A participação da esquerda será mais marcante este ano, em contraste com o ano passado, e a presença de líderes do Congresso, incluindo o presidente da Câmara e do Senado, ainda não está confirmada, a menos de um mês das eleições para o comando do Congresso.
Pelo menos cinco moradores de Mato Grosso do Sul já foram condenados por participação da invasão, sendo denunciados por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa armada e destruição e deterioração de bens e patrimônios tombados.
Cerimônia - De acordo com a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará da apresentação das obras de arte que haviam sido depredadas — e agora foram restauradas — e de cerimônia com autoridades no Palácio do Planalto. Foram convidados os presidentes dos Poderes e governadores.
De acordo com a Folha de S. Paulo, depois, o chefe do Executivo participará de abraço simbólico da praça dos Três Poderes em ato convocado pela Frente Brasil Popular, de movimentos sociais.
Segundo o Planalto, foram restauradas 21 peças por especialistas no Palácio da Alvorada, e o relógio trazido ao Brasil por dom João 6º em 1808 foi consertado na Suíça, sem custo para o Brasil. Além disso, haverá a apresentação da obra "As Mulatas", de Di Cavalcanti, no Planalto.
Enquanto no ano passado a data foi marcada por uma cerimônia com autoridades no Congresso Nacional, neste ano a participação da esquerda será mais representativa.
Parlamentares de direita pressionaram integrantes dos partidos de centro, inclusive o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a não acompanhar o evento no ano passado. Lira, de fato, não foi. Neste ano, apesar do convite, ele ainda não está confirmado, assim como Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado.
O ato no Planalto que marca os dois anos dos ataques ocorrerá a menos de um mês das eleições para o comando do Congresso. Os prováveis sucessores de Lira e Pacheco, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), respectivamente, também foram convidados, segundo relatos.
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