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Política

Suplente de senadora é indiciado por articular quebra-quebra em Brasília

Inquérito que investiga a tentativa de golpe passa a contar com 40 indiciados

Por Kamila Alcântara | 11/12/2024 16:33
Momento em que o Tenente Portela foi anunciado como suplente de Tereza Cristina (PP), na convenção do PL em agosto de 2022 (Foto: Alex Machado)
Momento em que o Tenente Portela foi anunciado como suplente de Tereza Cristina (PP), na convenção do PL em agosto de 2022 (Foto: Alex Machado)

Foi oficialmente indiciado pela PF (Polícia Federal) por articular os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, Aparecido Andrade Portela, conhecido como Tenente Portela (PL), suplente da senadora Tereza Cristina (PP).

Conforme divulgado pela Agência Brasil, na tarde desta quarta-feira (11), além do Portela, foram indiciados Reginaldo Vieira de Abreu, que atuava como chefe de gabinete do general da reserva Mário Fernandes na Secretaria-Geral da Presidência.

O outro citado é o também militar Rodrigo Bezerra de Azevedo, kid-preto do Exército, acusado de participar do trabalho de monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Com os indiciamentos, o inquérito que investiga a tentativa de golpe passa a contar com 40 indiciados, entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno.

Entenda - O inquérito da Polícia Federal, que investiga uma tentativa de golpe de Estado relacionada a eventos de 8 de janeiro de 2023, revela que o Tenente Portela, atuou como intermediário entre o governo de Bolsonaro e financiadores de manifestações antidemocráticas.

Conversas interceptadas indicam que Portela usou códigos para se referir ao golpe, como a expressão "realização de um churrasco". A investigação também destaca a preocupação de Portela em ser identificado como organizador dos atos criminosos, refletindo um clima de desespero e a necessidade de comunicação segura com aliados, como Mauro Cid.

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