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Cidades

Apesar de epidemia da dengue, zika e chikungunya mantêm índices de 2018

Reportagem comparou dados dos três primeiros meses do ano passado e de 2019

Danielle Valentim | 17/03/2019 10:32
Mato alto e entulhos, berçários para o transmissor da dengue, zika e chikungunya. (Foto: Arquivo)
Mato alto e entulhos, berçários para o transmissor da dengue, zika e chikungunya. (Foto: Arquivo)

Ao contrário da dengue que já notificou 11,1 mil casos e é considerada de situação epidêmica em grande parte de Mato Grosso do Sul, os casos de zika e chikungunya nos três primeiros meses de 2019 mantêm a média do ano passado. As três doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti.

De janeiro até agora, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) notificou 11.130 casos de dengue no Estado. O número é 632,2% maior que os primeiros três meses de 2018, quando apenas 1519 casos tinham sido notificados. Além da grandeza dos casos notificados, os 11.130 já batem todo o ano de 2018, quando 10.727 casos foram notificados.

A zika notificou até agora, exatamente, o mesmo número de casos com relação ao ano passado: 49. Durante todo o ano de 2018, 355 notificações entraram no boletim epidemiológico.

Já a chikungunya registra 142 notificações nesses três primeiros meses, contra 103 de 2018. Ainda confirme o documento da SES, dos 142 casos, 16 estão confirmados.

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