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Dengue dobra em uma semana e cidade tem 121 casos confirmados

Número de notificações em Dourados saltou de 159 para 221; nos 12 meses do ano passado foram 21 casos confirmados

Helio de Freitas, de Dourados | 07/03/2019 12:12
Agente do CCZ observa foco de mosquito da dengue em recipiente com água parada (Foto: Divulgação)
Agente do CCZ observa foco de mosquito da dengue em recipiente com água parada (Foto: Divulgação)

Os casos de dengue dobraram em uma semana em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Até esta quarta-feira (6), 221 casos foram notificados e 121 confirmados por exame de laboratório. O total de pessoas com a doença é 500% maior que os 21 casos de 2018.

Entre os bairros onde ocorreu maior aumento dos casos de dengue estão o Água Boa e o BNH 4º Plano, na região sul, e o Parque das Nações II, na região leste.

Com o aumento considerável de casos confirmados, a segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul passou da categoria de baixa incidência (até cem casos para cada grupo de cem mil habitantes) para média incidência (de cem a 300 casos para cada grupo de cem mil habitantes).

Conforme boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria Estadual de Saúde, Mato Grosso do Sul tem 15 cidades com alta incidência de dengue (acima de 300 casos por grupo de cem mil habitantes). Campo Grande e Três Lagoas estão entre essas cidades.

Até a semana passada, Dourados tinha 159 casos suspeitos e 60 confirmados. A coordenadora do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Rosana Alexandre da Silva, já tinha previsto o aumento durante o mês de março.

“Até o final de março teremos um aumento considerável. Chuva e temperatura alta são os Ingredientes ideais para proliferação de vetores e doenças”, afirmou ela.

Desde o início do ano o CCZ ampliou os mutirões nos bairros e na área central para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti.

O trabalho inclui bloqueio mecânico e químico em regiões prioritárias, vistoria domiciliar para eliminação de focos, aplicação de larvicidas e até a notificação de proprietários com base na Lei da Dengue.

Mesmo com esse esforço, casos continuam crescendo. “A população não faz sua parte e 80% dos focos são encontrados em residências”, afirma Rosana.

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