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Cidades

Após 30 anos, Sejusp participa pela 1ª vez de assembleia guarani e kaiowá

Aty Gasu é o mais importante evento social dos povos Guarani e Kaiowá e está sendo realizada em Dourados

Por Lucas Mamédio e Fernanda Palheta | 23/05/2024 18:36
Mulheres reunidas durante Aty Guasu (Foto: Divulgação/APIB)
Mulheres reunidas durante Aty Guasu (Foto: Divulgação/APIB)

O secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Videira, afirmou na tarde desta quinta-feira (23), que pela primeira vez na história, a Sejusp terá um representante na Aty Guasu, a Assembleia Geral dos povos Guarani e Kaowá. O evento, um dos mais importantes dos povos indígenas, começou no último dia 20 e vai até sábado (25)

O convite veio durante visita da presidente da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), Joenia Wapichana, a Mato Grosso do Sul. Ela cumpre agenda com autoridades locais desde esta quarta-feira (22) e também deve participar da Aty Guasu.

“Pela primeira vez na história, a Sejusp foi convidada para participar do Aty Guasu. O secretário-executivo de Segurança Pública, Coronel Wagner Ferreira da Silva, está lá desde anteontem em Dourados ouvindo e diretamente prestando as informações e orientando como potencializarmos as políticas públicas”.

Presidente da Funai, Joenia Wapichana, em frenta a Governadoria, durante visita a Mato Grosso do Sul (Foto: Marcos Maluf)
Presidente da Funai, Joenia Wapichana, em frenta a Governadoria, durante visita a Mato Grosso do Sul (Foto: Marcos Maluf)

Segundo Videira, a medida é importante para transformar o poder público em um agente que ajuda a resolver problemas. “Queremos trazer a Funai mais para perto. É muito importante uma participação efetiva do poder público no sentido de ajuda a mediar e resolver possíveis problemas”.

Aty Guasu

A Aty Guasu, ou Grande Assembleia, é o mais importante evento social e político dos povos Guarani e Kaiowá. Acontece há mais de 30 anos, em Mato Grosso do Sul, e tem como objetivo colocar em pauta os problemas que atingem as comunidades indígenas da região. A partir da Aty Guasu as comunidades se organizam apoiadas nas diretrizes estabelecidas pelo Conselho, composto hoje por 20 pessoas, dentre elas, lideranças, professores e rezadores.

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