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Cidades

Após aprovação, vacina deve chegar aos Estados em 5 dias, diz ministro ao STF

Representante da Saúde foi à Suprema Corte após cobrança por plano de imunização

Gabriel Neris | 15/12/2020 16:33
Após aprovação, vacina deve chegar aos Estados em 5 dias, diz ministro ao STF
Ministro da Saúde precisou ir ao STF explicar plano de imunização (Foto: Carolina Antunes/PR)

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse ao STF (Supremo Tribunal Federal) que é possível distribuir a vacina contra a covid-19 para os Estados dentro de cinco dias após o registro do imunizante ou autorização do uso emergencial. A contar pela previsão da Anvisa, de 10 dias para a avaliação, as doses começariam a ser repassadas em 30 de dezembro.

O governo de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande já demonstraram publicamente o interesse em adquirir a vacina.

Registrada uma vacina ou autorizado o uso emergencial de um imunizante, bem assim seja o imunobiológico adquirido (nos termos da legislação pertinente) e entregue no Complexo de Armazenamento do Ministério da Saúde, a previsão de distribuição para Estados e Distrito Federal é de até cinco dias”, informou Pazuello à Suprema Corte nesta terça-feira (15).

A manifestação do ministro foi uma resposta à cobrança do ministro Ricardo Lewandowski sobre o cronograma de imunização contra o coronavírus.

O governo federal enviou o plano à Corte na última sexta-feira, mas sem especificar datas e quais imunizantes vai usar em cada grupo.

Na segunda-feira a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) havia estabelecido um prazo de dez dias para avaliar os pedidos de uso emergencial de vacinas. Em nota, o órgão disse que trabalhará em tempo integral, inclusive nas semanas de Natal e ano novo, para analisar autorizações de importação, certificar linhas de produção e autorizações sobre uso de vacina.

A agência, porém, ainda não recebeu pedidos de uso emergencial. Apenas empresas que têm estudos finais de desenvolvimento de imunizantes no Brasil (fase 3) podem pedir esse aval. A aplicação emergencial deve ser feita no SUS, em grupos restritos, como de idosos ou profissionais de saúde.

Há quatro vacinas com testes de fase 3 em andamento no País: o modelo desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade Oxford, a da chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a das americanas Pfizer e BioNTech, além da vacina da Janssen-Cilag (Jhonson & Jhonson).

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