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Cidades

Após denúncias, Agepan fiscaliza transporte clandestino de passageiros em MS

Segundo as queixas, taxistas e motoristas de aplicativo cobram até R$ 50 por pessoa em viagens entre Sidrolândia e Campo Grande

Maressa Mendonça | 10/05/2020 07:54
Após denúncias, Agepan fiscaliza transporte clandestino de passageiros em MS
Agentes da Agepan verificam documentação de veículo (Foto: Divulgação)


Agentes da Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Público) retomaram, na última semana, as fiscalizações presenciais nas rodoviárias de Mato Grosso do Sul após denúncias sobre transporte clandestino de passageiros no Estado. Taxistas clandestinos e motoristas de aplicativo estariam cobrando R$ 50 por pessoa para trajetos de até 100 quilômetros.

Conforme as informações divulgadas pela assessoria de imprensa da Agepan, as denúncias sobre transporte clandestino foram recebidas entre os dias 1º e 6º de maio. O número exato de queixas no período não foi divulgado.

Os relatos informaram sobre  táxis clandestinos e motoristas de aplicativo cobrando até R$ 50,00 por pessoa pelo transporte entre Sidrolândia e Campo Grande, Bandeirantes até a Capital e também sobre viagens saindo de Rochedo.

Também foram  recebidas denúncias sobre transporte irregular saindo de Corumbá, Miranda, Aquidauana, Nioaque e Jardim sob o pretexto de “carona amiga”.

Na última quinta-feira (7), os fiscais da Agepan deram início às fiscalizações na BR-262, em Terenos; BR-163, em Dourados; BR-060, em Guia Lopes da Laguna e Sidrolândia; e em mais um ponto da BR-262, em Três Lagoas.

Em três horas, foram abordados 46 veículos, mas nenhuma irregularidade foi encontrada. O diretor de transporte da Agepan, Ayrton Rodrigues acredita que a diminuição da circulação de veículos no dia da fiscalização teve relação não só com a pandemia do coronavírus, mas com a queda da temperatura, quando muitos deixaram de viajar.

É realmente importante que a população só se desloque se a viagem for indispensável. E, principalmente, se for viajar, só utilize os serviços dos transportadores legalizados. Temos uma preocupação maior nesse período, em que o risco de transportadores não habilitados oferecendo serviço é maior”, declarou em entrevista à assessoria de imprensa.

O objetivo destas fiscalizações é impedir os transportes clandestinos de passageiros.

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