Após liberação da Justiça, camas estocadas no Albano Franco vão para hospitais
As camas hospitalares serão utilizadas na montagem de leitos de enfermaria
Depois da Justiça autorizar o governo do Estado a usar como quiser as 200 camas e colchões hospitalares estocadas no Pavilhão Albano Franco, a Secretaria de Saúde anunciou que vai enviá-las a hospitais do interior e reforçar a estrutura do Hospital Regional em Campo Grande.
"Esses equipamentos serão utilizados na montagem de leitos clínicos (de enfermaria), principalmente em substituição a estruturas antigas ou deterioradas", informou o governo.
O Tribunal de Justiça considerou que o Estado não é obrigado a formalizar contrato com a empresa que questionou o processo licitatório para a compra das camas. Acórdão do publicado onde, liberou a Secretaria de Estado de Saúde para manter o contrato com a empresa de onde os produtos foram comprados.
Após a decisão, a SES informa que já recebeu dezenas de pedidos e "vai fazer a distribuição de acordo com a avaliação das estruturas hospitalares existentes e a serem melhoradas".
Briga judicial começou no ano passado, pouco antes de hospitais de campanha serem montados nos Hospitais Regionais de Campo Grande e de Ponta Porã, onde as 200 camas foram usadas para atender pacientes com covid-19 ou suspeitos.
As duas primeiras colocadas no processo de compra foram desclassificadas pela SES, A terceira foi a escolhida para a aquisição, a Hospi Bio Indústria e Comércio de Móveis Hospitalares.
Uma das desclassificadas, a Ghl Comércio de Móveis Eireli Me, de Campo Grande, acionou a Justiça para anular o processo de licitação que culminou na contratação da Hospi Bio, o que foi concedido pela Justiça. No entanto, o Estado já havia assinado contrato com esta e inclusive, foi notificado da decisão um dia depois das camas terem sido entregues.