Após prejuízos com a Copa, luz do fim do túnel para comerciantes é o Natal na 14
Empresas dizem que se Brasil tivesse passado das quartas de final nem mesmo a data salvaria as vendas
Com as vendas comprometidas, devido à Copa do Mundo de 2022, comerciantes do Centro de Campo Grande dizem que a luz do fim do túnel para alavancar a procura por produtos e serviços é o Natal na Rua 14 de julho. As empresas ressaltam que se o Brasil tivesse passado das quartas de final na competição, nem mesmo a data festiva salvaria as vendas de fim de ano.
Mayson Ponse, de 37 anos, é gerente na loja de sapatos e vestuário Takata e explicou como a Copa prejudicou o comércio. “Foi a semana que foi mais baixa de vendas, toda vez que tinha jogo a loja fechava ou trabalhava meio período e normalmente era de manhã, quando o comércio não tem tanto movimento”, disse.
Para o responsável pela unidade, as festividades feitas pela prefeitura da Capital vão contribuir com as lojas e melhorar o fluxo. “Agora a luz no fim do túnel para nós e esse Natal que vem para 14. Como ficamos abertos até as 22h isso vai fazer o nosso movimento aumentar”, ressaltou.
Maycon destacou que até o momento não atingiu a meta de venda desejada. “Em comparação ao ano passado está baixa, mas a diferença da procura é pouca. Em 2021 já tinha atingido uma meta uma semana antes do Natal, esse ano não aconteceu”, finalizou.
Jéssica Garcia, de 21 anos, é gerente na loja Mulato's na Rua Dom Aquino, para ela a Copa do Mundo também trouxe consequências sérias, “atrapalhou muito porque é uma loja pequena, apesar de estar no Centro. Todos os dias da Copa não compensava abrir, mesmo que meio período e como a maioria dos jogos foram no começo do mês, se tivesse ganhado na sexta, não teria nem como o Natal salvar a gente”, frisou.
A comerciante ressalta que apenas nesta segunda-feira conseguiu visualizar uma movimentação maior no centro da cidade. “Hoje eu vi a movimentação que esperava desde o final de novembro”, disse.
Sobre as vendas de Natal a gerente se mantém otimista. “Agora as pessoas vão aproveitar e depois do passeio na 14 vão passar na frente da loja. Elas entram e compram”, finalizou.
Viviane Pinho de Oliveira, de 29 anos, responsável pela loja Beco, relatou não ter sentido muito o impacto dos jogos da Seleção durante a Copa do Mundo. “A gente ficou com movimento parado, mas em horário de jogo o centro morria. Apesar de não ter atrapalhado tanto, a nossa expectativa está toda nessa semana”.
Ela acrescentou que com horário de funcionamento estendido as pessoas poderão aproveitar mais o centro. “O horário vai ajudar bastante porque é um horário mais fresco. A pessoa sai do serviço e ainda aproveita os atrativos”, finalizou.