Com mais 5 grupos, protestos atingem 9 trechos de MS
Índios também fecham rodovias contra marco temporal, engrossando protestos que começaram pelos caminhoneiros
Subiu para nove, o número de trechos de rodovias federais bloqueadas ou interditadas, em Mato Grosso do Sul, na tarde desta quinta-feira (9). As interdições acontecem devido a protestos de caminhoneiros e indígenas. Até a última atualização, divulgada no fim da manhã, pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), apenas quatro trechos estavam com o trânsito paralisado.
De acordo com relação da PRF, caminhoneiros são responsáveis por três bloqueios, quando o trânsito funciona por meio do sistema "pare e siga", e duas interdições totais.
As interdições acontecem em dois trechos da BR-163, um em Eldorado (km 38) e outro em Douradina, no km 290. Já os locais onde motoristas são autorizados a seguir viagem no sistema "pare e siga" são: Naviraí (no km 117) e Paranaíba, no km 91 e no km 95.
Já as rodovias bloqueadas por indígenas são: a BR-163, em dois trechos da cidade de Rio Brilhante (km 303 e 308); a BR-463, em Ponta Porã (km 53); e BR-267, em Maracaju (km 360).
Equipes da PRF também acompanham a movimentação em outros quatro pontos de rodovias federais, onde apesar de não haver registro de interdições do trânsito, há concentração de manifestantes. São eles:
- Três Lagoas: BR-262, km 4;
- São Gabriel do Oeste: BR-163, km 614;
- Mundo Novo: BR-163, km 26;
- Brasilândia: BR-158, km 339.
O único trecho já liberado é o da BR-158, em Brasilândia, na altura do km 339.
Possível fim - Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, caminhoneiros estiveram no fim da manhã, com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e garantiram que só desmobilizam atos se “avançar a pauta anti-STF (Supremo Tribunal Federal)”.
Estiveram no Palácio do Planalto, dois caminhoneiros que se colocam como alguns dos líderes do movimento: Francisco Dalmora Burgardt, o "Chicão caminhoneiro", e Cleomar Araujo.
Eles condicionaram a retirada dos caminhões das estradas a uma reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para tratar da atuação do Supremo.