Com presença de MS, secretários debatem comunicação e fake news
Campanhas para redução de acidentes de trânsito e uso de inteligência artificial também foram debatidas
Nesta terça (4) e quarta-feira (5), Brasília sediou o 5º Fórum Nacional das Secretarias Estaduais de Comunicação. Entre os temas discutidos, destacaram-se as campanhas para redução de acidentes de trânsito, o combate às fake news e as mudanças na comunicação pública com a utilização de inteligência artificial. O evento contou com a presença de Frederico Fukagawa, secretário-executivo de comunicação do Governo de Mato Grosso do Sul, que enfatizou a importância da troca de experiências entre os estados.
"O foco principal dos encontros é a troca de experiências com outros estados. Compartilhamento de cases e experiências. O tema central dos encontros sempre gira em torno do combate a fake news e desinformação”, afirmou o representante de MS.
A cerimônia de abertura do fórum contou com a participação do ministro interino da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), Laércio Portela, que apresentou as iniciativas de comunicação do Governo Federal para informar o cidadão sobre políticas públicas e mencionou os desafios de uma comunicação regionalizada em um país continental como o Brasil.
“Estamos indo aos estados explicar nossas ações e ouvir as sugestões dos gestores locais para favorecer essa comunicação regionalizada com o projeto Secom Volante. Uma das nossas ações foi o portal de informações ComunicaBR, que em menos de seis meses no ar já teve dois milhões de acessos”, explicou o ministro interino.
O presidente do Conselho das Secretarias Estaduais de Comunicação, André Curvelo, secretário de comunicação da Bahia, também destacou a preocupação com os acidentes de trânsito, lembrando que, em algumas regiões, 62% dos leitos de UTI são ocupados por vítimas dessas ocorrências. “Por isso, as campanhas de mobilização pela paz no trânsito são uma das prioridades para as secretarias de comunicação”, enfatizou Curvelo.
Outro ponto de destaque foi o impacto das fake news, que provocam ruídos e desperdiçam tempo e recursos nos estados, especialmente em iniciativas que exigem adesão da população, como ações de saúde, educação e assistência social. Como primeiro encaminhamento, o fórum propôs fortalecer as trocas entre as comunicações federal e estaduais, criando fóruns de trabalho para melhor acompanhar o fenômeno e buscar meios de enfrentamento, mitigação e educação midiática para a população.