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Cidades

Com tanto golpe na praça, veja dicas de segurança para não cair em um

Primeira dica é evitar fornecer seus dados para qualquer pessoa, aplicativo ou site que apareça

Por Jéssica Fernandes | 05/10/2024 13:06
Em conversa no WhatsApp, golpista pede transferência em dinheiro. (Foto: Idec)
Em conversa no WhatsApp, golpista pede transferência em dinheiro. (Foto: Idec)

O Idec (Instituto de Defesa de Consumidores) divulgou uma lista dos golpes mais comuns aplicados no Brasil. De aplicativo de mensagens até falsa entrega de aniversário, os golpistas utilizam de diferentes meios para conseguir ter acesso a senhas, cartões e dinheiro. Para cada um dos golpes, a associação forneceu dicas de como se prevenir e o que fazer caso tenha caído em um.

A principal dica fornecida é evitar fornecer dados pessoais para qualquer aplicativo ou site e também apagar as informações principais em aplicativos e redes sociais que não são mais utilizadas.

O golpe do Whatsapp é um dos que integram a lista composta por outros sete. Através do aplicativo de mensagens, o golpista se passa por alguém conhecido, às vezes, um parente próximo, e pede dinheiro em Pix para a vítima. Para ter certeza que não está caindo em um golpe, peça para a pessoa mandar áudio ou ligar sem ser pelo aplicativo. Nunca faça transferências sem ter certeza da identidade.

O mesmo vale em situações onde a pessoa diz ser do banco ou alguma empresa. Caso entrem em contato pedindo códigos, dados pessoais, fale diretamente com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da instituição pelos canais oficiais divulgados pela mesma.

Em alguns tipos de crime, a pessoa liga e finge ser atendente de banco. Durante a ligação, o falso atendente passa várias informações da sua conta, cria sua confiança e depois pede um valor em Pix para poder confirmar alguma operação no seu nome que possa ter sido fraudulenta.

O cartão de aproximação também é uma ferramenta que está na mira dos golpistas. Com apoio de uma máquina de cartão, eles se aproximam do bolso ou carteira da vítima para roubar dinheiro pela tecnologia de aproximação do cartão. Esse tipo de crime ocorre principalmente em locais cheios, como shows ou Carnaval.

A forma mais simples de evitar isso é  bloquear a tecnologia de pagamento por aproximação. Porém, se você quiser manter essa facilidade, coloque, pelo menos, a exigência de senha para pagamentos em qualquer valor já que o golpista pode passar várias vezes valores mínimos, como R$ 100.

Outro que envolve a máquina de cartão tem a mesma finalidade de tirar dinheiro, mas a estratégia é diferente. O  golpista frauda o equipamento com a intenção de passar um valor acima do que aparece na tela ou clonar os dados do seu cartão para usar posteriormente.

A dica principal é sempre pedir o comprovante de pagamento onde irão constar todas as informações corretas. Então, se foi cobrado valor a mais, na hora você ficará ciente. Se o seu cartão for clonado, o comprovante traz todos os dados da loja que você fez a compra e aplicou o golpe. Outra alternativa é habilitar a função de receber um sms do banco responsável pela conta, assim é possível ver na hora movimentações e compras.

Em aniversários e outras datas especiais tem golpista que apela para a falsa entrega de aniversário. Nele um “entregador” chega na sua casa com uma cesta de chocolate, buquê de flores ou outro produto que você não pediu, mas diz ser um presente. Ele solicita que a entrega seja paga com um cartão para poder fraudar o valor na máquina e até mesmo clonar os dados.

O Idec alerta que para ser vítima desse golpe jamais aceite algo que você não pediu e que se realmente for um presente quem mandou deixará a entrega paga. Outra alternativa é pagar em dinheiro físico e jamais recorrer ao Pix. Se o entregador recusar, denuncie no aplicativo de entregas (se tiver) e avise a polícia.

Por último tem o golpe do roubo de celular onde os ladrões utilizam aplicativos do banco e financeiros para limpar a conta da vítima ou fazer empréstimos no nome dela. Caso seu celular seja roubado, a primeira providência é apagar de forma remota os dados do celular a partir de um navegador de internet.

Para aparelhos com Android, faça isso pelo Encontre Meu Dispositivo do Google, e em aparelhos iOS, isso pode ser feito pelo iCloud. Ative previamente a busca por localização do seu dispositivo para ativar remotamente o bloqueio do celular. Depois faça um boletim de ocorrência e comunique o ocorrido ao banco.

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