Com tímida queda nos casos graves, Capital reduz pacientes "na fila" por UTI
Média de casos graves teve redução de 21% em Campo Grande, mas ainda está em nível acima do adequado
Passados quase quatro meses desde o início da vacinação contra a covid-19 em Campo Grande, que pode ter feito reduzir mortes em pessoas acima de 80 anos, a quantidade de pacientes aguardando leito de UTI com sintomas de SRAG - que na maior parte dos casos têm relação com casos de covid-19, chegou a 21 nesta manhã - número baixo comparado a última semana.
Nos últimos oito boletins epidemiológicos divulgado pelo governo estadual, a taxa esteve sempre acima de 30 pessoas. Vale lembrar que esse processo não depende apenas da disponibilidade de estruturas, como também da avaliação médica e hospitalar de cada paciente, portanto mesmo com 14% dos leitos vagos, conforme dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde), ainda leva alguns dias para regulação de hospitalizados.
Além disso, casos graves da doença apresentaram uma queda de 21% na média verificada no início de maio, comparada ao índice de 14 dias atrás, mesmo que o índice ainda esteja no pior momento de toda a pandemia e segue com muita instabilidade, dificultando análise mais precisa.
Para isso, a reportagem levantou dados do Ministério da Saúde, que compila a quantidade de pacientes internados em leitos públicos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), ao longo do último ano.