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Cidades

Contrato de R$ 1,2 milhão para locação de contêiners de hospital é prorrogado

Somente hoje, Diário Oficial tem contratos de locação e compra de equipamentos que somam R$ 2,758 milhões

Silvia Frias | 25/05/2020 12:16
Estrutura foi montada como suporte no tratamento da covid-19 (Foto/Divulgação)
Estrutura foi montada como suporte no tratamento da covid-19 (Foto/Divulgação)

Em apenas quatro contratos, o governo do Estado desembolsou R$ 2,758 milhões em equipamentos para o combate à disseminação do novo coronavírus (covid-19). Um deles é de locação de 36 containers habitacionais usados no hospital de campanha em Campo Grande, ao custo de R$ 1,243 milhão.

No Diário Oficial do Estado de hoje consta pequena amostra dos gastos no combate ao vírus. O contrato de locação dos containers foi firmado com a empresa Ekobox Locações, com vigência de 90 dias, a ser encerrado no dia 16 de agosto, prorrogável enquanto a necessidade de enfrentamento da pandemia, sendo renovado para manutenção da estrutura.

As estruturas, segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde) foram usadas no hospital de campanha montado no pátio do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, a instituição de referência no combate à covid-19.

Os leitos do hospital de campanha devem ser usados quando o HR alcançar 70% da sua capacidade dos 386 leitos disponíveis para casos críticos no tratamento do vírus.

O hospital de campanha tem três tendas com contêineres que abrigam consultórios e salas de observação. A tenda maior terá uma estrutura com 108 leitos e 22 poltronas, assistidos por 60 técnicos em enfermagem, 32 enfermeiros e 16 médicos, além de equipamentos como inaladores e oxigênio.

De acordo boletim da SES, dos 1.068 leitos públicos disponíveis no Estado, 18 estão ocupados com pacientes infectados, sendo 11 de UTIs e nove clínicos.

No Diário Oficial, também constam dois contratos para compra de monitores multiparamétricos (usados para verificação dos sinais vitais dos pacientes) orçados em R$ 856 mil. Os contratos são válidos por período de 180 dias, podendo ser prorrogável.

Também foram gastos R$ 658,8 mil na locação de cinco leitos de UTIs para atender pacientes infectados. O contrato com a C.O.M Comércio Hospitala é válido por seis meses.

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