Atolados, produtores rurais enfrentam problema crônico em estrada da Capital
Mesmo após obra em ponte, trecho de terra volta a ficar intransitável com barro e buracos

RESUMO
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Moradores e produtores rurais enfrentam dificuldades na estrada vicinal CG-222, em Campo Grande, devido às más condições da via após chuvas recentes. A estrada, que dá acesso a várias propriedades rurais, está coberta de barro e buracos, causando congestionamento e atolamento de veículos. A situação é recorrente e afeta o escoamento de gado e transporte de materiais. Apesar de promessas de melhorias, a estrada não recebe manutenção completa há anos. A prefeitura ainda não se manifestou sobre o problema.
Moradores que precisam usar a estrada vicinal CG-222, na saída de Rochedo que dá acesso à várias propriedades rurais, desde sítios até grandes fazendas , voltaram a enfrentar transtornos nesta quarta-feira (16) por causa das más condições da via. A chuva dos últimos dias deixou o trecho coberto de barro e buracos, o que causou congestionamento de caminhões e carros atolados no meio da estrada.
Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
“Quando chove fica intransitável, muito barro e buraco. Se houvesse manutenção, mas não, deixam chegar nesta situação”, reclama o produtor rural Sandro Ramires, que possui um sítio na região. Segundo ele, o problema atinge moradores e proprietários de fazendas que precisam escoar gado e transportar materiais.
Nesta quarta-feira, diversos veículos ficaram parados ao mesmo tempo, segundo Sandro, o que gerou lentidão por horas. Uma imagem enviada à reportagem mostra a fila de caminhões e carros enfileirados no meio do trecho.

A CG-222 é uma estrada de terra e passa por dentro da zona rural de Campo Grande, a cerca de 20 quilômetros da área urbana. Ela foi alvo de promessa da Prefeitura no ano passado, quando foram feitas reformas na ponte de madeira sobre o córrego Ceroula, após contratação de empresa licitada. A travessia, com cerca de 40 metros, foi interditada por 30 dias na ocasião para troca de partes danificadas por veículos pesados.
Segundo Sandro moradores relatam que há anos a via não recebe manutenção completa, apenas ações pontuais e temporárias.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande, mas até o momento não obteve resposta.