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Cidades

De dentro da Máxima, preso negocia golpe do falso frete no Rio de Janeiro

Justiça carioca mandou prender esposa e enteada do detento aqui em Campo Grande

Lucia Morel | 12/05/2021 15:27
Fachada do Presídio de Seguança Máxima em Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Fachada do Presídio de Seguança Máxima em Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Pedido de prisão em Mato Grosso do Sul expedido pela comarca de São Gonçalo (RJ) revela que de dentro da cadeia, preso no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, comanda ações de falso frete.

Em 6 de janeiro deste ano, caminhoneiro do Rio de Janeiro foi contratado pelo detento Emerson Eugênio Galvão Pinto, vulgo Maranhão, para transportar produtos de limpeza. Comparsas de Emerson, na cidade carioca, se encontraram com a vítima para supostamente fazerem o carregamento da carga, mas o mantiveram em cativeiro por pelo menos 40 horas, até que o caminhão chegasse no Paraguai.

Consta no mandado de prisão que esposa e enteada do preso, Zucleide Oliveira da Silva e Samanta Oliveira Vargas que moram em Campo Grande, ajudaram a efetivar o crime em todo tempo, fornecendo chips e celulares para Emerson usar dentro da cadeia.

Outros quatro envolvidos - Gabriel Pereira Nunes da Silva, Carlos Eduardo Barros de Oliveira, Raniérison Frank da Silva Melo e Gabriel Barbosa Pereira – são do Rio de Janeiro, sendo que os dois últimos mantiveram a vítima em cativeiro entre os dias 6 e 8 de janeiro deste ano. Os dois primeiros, renderam o caminhoneiro e o levaram até o local em que foi mantido sequestrado.

Investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que toda contratação e negociação, via celular, foi feita por Emerson de dentro do Presídio de Segurança Máxima, sendo considerado o líder da quadrilha. Ele cumpre pena por roubo a veículos.

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