Defensoria Pública tem aumento de 160% nas ações por leitos pediátricos
Número saiu de 5, entre maio e setembro do ano passado, para 13 somente em março
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul teve aumento de 160% nas ações para pedidos de leitos hospitalares pediátricos clínicos e de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A alta demanda é em razão ao momento de epidemia de doenças respiratórias que Campo Grande tem enfrentado.
Conforme explica a coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde, defensora pública Eni Diniz, entre maio e setembro de 2022, - período de sazonalidade de doenças respiratórias -, houve média de cinco a seis ações por mês.
Em janeiro e fevereiro de 2023, não teve procura neste quesito. Já em março deste ano, Eni informou que a Defensoria Pública ajuizou 13 ações de uma só vez.
A coordenação do núcleo acompanha, em sistema de plantão, os problemas dos leitos hospitalares de Campo Grande e do interior de Mato Grosso do Sul, sejam eles pediátricos ou não.
De acordo com a Defensoria, o monitoramento é realizado para posterior atuação na esfera coletiva junto aos gestores municipais e estaduais na busca de ampliação da oferta de leitos, tanto de forma emergencial como definitiva.
Outro objetivo é conseguir antecipar esses casos, tendo em vista que ainda não se iniciou o período de sazonalidade das síndromes gripais.
Caos – Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), nas últimas semanas, Campo Grande registrou aumento de mais de 30% na procura por atendimento nas unidades de urgência e emergência, com doenças respiratórias, principalmente com Vírus Sincicial Respiratório.
Diante do cenário, por dia, em média, 40 crianças aguardam vagas em hospitais, com diversas complexibilidades.