Depois de 10 anos cadastrado, sul-mato-grossense viaja a Natal para doar medula
O processo de doação de medula é indolor e dura aproximadamente 90 minutos
Depois de 10 anos cadastrado como doador de medula óssea, o sul-mato-grossense Thiago Marques Silva Pereira teve a oportunidade de salvar uma vida em Natal, Rio Grande do Norte. Após ser chamado, ele precisou viajar três vezes até a cidade, onde foi feita a transfusão.
Todo o esforço valeu a pena, já que a transfusão foi um sucesso. Thiago é doador de sangue fidelizado e cadastrado para medula óssea desde 2012, pela Rede Hemosul, em Mato Grosso do Sul.
Thiago relatou que ele e o médico hematologista responsável pelo processo se emocionaram ao fim da doação.
"A experiência foi tão emocionante que os dois choraram ao concluírem o processo de doação de medula óssea", disse.
Em nota, o Hemosul alegou que "fica a sensação incrível de dever cumprido e o agradecimento mais que especial ao Thiago por ser essa pessoa que se preocupa com o próximo e que se mobilizou para salvar vidas".
Como ser um doador de medula óssea - Podem se cadastrar como doadores de medula óssea no Hemosul pessoas entre 18 a 35 anos, que estejam com boa saúde.
São retirados cinco milímetros de sangue, como um exame de laboratório, e o doador é cadastrado no Redome (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea) do Inca (Instituto Nacional do Câncer).
Os dados genéticos são cruzados com os dos pacientes que precisam da medula e se for compatível, a doação pode ser realizada. De acordo com o Hemosul, as chaces de compatibilidade são raras, de uma em cem mil no Brasil, e de uma em um milhão no mundo.
O procedimento de tranfusão dura aproximadamente 90 minutos e é aplicada uma anestesia para que o processo seja sem dor. As células de medula são tiradas do osso da bacia e não da espinha, portanto, não tem risco para a coluna.