Dois milhões de vacinados é começo da volta da vida normal em MS, avisa governo
Sucesso em aplicação de doses no País já cria expectativa para flexibilização total nos próximos meses
“Acho que a gente deve nos próximos meses voltar a vida normal”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) durante coletiva de imprensa que marcou os 2 milhões de vacinados no Estado. O evento destacou a parceria e união entre vários setores para garantir o sucesso de Mato Grosso do Sul no ranking nacional de imunização.
“Sou grato às parcerias. Tivemos enormes desafios, como os decretos de circulações de pessoas. Mas a vacina é o melhor antídoto. E esses números de hoje são fruto de uma corrente de solidariedade e responsabilidade de todos”, destacou Azambuja.
Citando os jogos da Eurocopa e o Torneio de Wimbledon, que assistiu durante o final de semana, o governador disse que está com saudade dos eventos que já acontece em outros países que conseguiram a imunidade de rebanho.
“A gente assiste o estádio cheio, vê todo mundo junto. Nos deixa com saudade. Logo vamos poder abraçar e fazer o mesmo graças ao comprometimento das equipes que não tem feriado, nem final de semana para aplicar as vacinas.”
A possibilidade de flexibilizar os decretos que segundo Reinaldo possuem “discordâncias normais” entre gestores, deve ser norteada pelo Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia).
“Com a ampliação da vacinação a tendência de voltar a vida normal. Mas sempre vamos estar ouvindo a ciência”, acrescentou Azambuja. Para garantir a previsibilidade de imunizar toda a população com mais de 18 anos até o final de agosto, amanhã o governador irá participar de uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para cobrar uma previsibilidade de envio de novos lotes de vacina.
Quanto a possibilidade de compra de vacinas via Consórcio Brasil Central, o governador afirmou que é melhor esperar. “Como a distribuição do Ministério da Saúde para o Mato Grosso do Sul deve atingir a totalidade daqueles que queiram se vacinar acima de 18 anos até o final de agosto, talvez não a gente não terá que comprar. Mas a hora que terminarmos essa primeira etapa teremos que nos organizar para o ano que vem. Vamos nos organizar para ter os imunizantes disponíveis.”
