Em 12 anos, quase 60 mil pessoas trocaram casa por apartamentos em MS
Apesar do aumento, no Estado o que ainda prevalece são as moradias em casas
Em Mato Grosso do Sul, 59,9 mil pessoas escolheram apartamentos para viver no lugar de casas nos últimos 12 anos. No Censo de 2010 eram 59,8 mil e em 2022, o número mais que dobrou, subiu para 119,8 mil (4,38%).
As informações fazem parte do “Censo 2022: Características dos domicílios - Resultados do universo”, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (23).
Com isso, Mato Grosso do Sul saiu da 5ª posição para a 6ª em relação ao menor percentual neste tipo de moradia. No Estado, Campo Grande lidera com 9,41% dos moradores que residiam em condomínios. Três Lagoas configura a 2ª posição, com 6,26%; Dourados 5,56%; e Corumbá 5,3%.
Já em relação a casas térreas, 92,4% do Estado residiam neste tipo de imóvel há 2 anos, o 5º maior percentual do país. De 979.669 domicílios particulares permanentes, 889.419 eram casas ocupadas por 2,52 milhões de pessoas (92,41%) no ano de 2022.
Na Capital, é evidente o número de empreendimentos lançados, com apartamentos de 40m² a mais de 200m². Inclusive, os projetos de habitação popular, lançados por governo estadual e prefeitura também têm priorizado blocos de edifícios, como os lançados recentemente no Jardim Antártica e em área no Monte Castelo.
De acordo com o presidente do Secovi/MS (Sindicato Habitação de Mato Grosso do Sul), Geraldo Paiva, o que ocasionou essa mudança de comportamento foi a procura por segurança e localização próxima a comércios e serviços.
Santos é a primeira cidade do Brasil com mais moradores em apartamentos (63,45%); em segundo está Balneário Camboriú (57,22%); e em terceiro São Caetano do Sul (50,77%).
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.