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Cidades

Em adesão à greve nacional, grupo amanhece “acampado” nos Correios

Em MS, segundo a sindicalista, os Correios têm 1,3 mil funcionários, mas ainda não há balanço de quantos cruzaram os braços

Anahi Zurutuza e Clayton Neves | 11/09/2019 07:20
Grupo de trabalhadores montou acampamento em frente à unidade dos Correios da Barão do Rio Branco e espera reforço de trabalhadores (Foto: Henrique Kawaminami)
Grupo de trabalhadores montou acampamento em frente à unidade dos Correios da Barão do Rio Branco e espera reforço de trabalhadores (Foto: Henrique Kawaminami)

Sindicatos que representam funcionários decidiram em assembleias pelo País todo entrar em greve a partir desta quarta-feira (11). Em Campo Grande, um grupo amanheceu “acampado” em frente à agência da Rua Barão do Rio Branco, no Centro.

“Está começando esse movimento, tudo decidido durante a madrugada, esperando os trabalhadores chegarem às unidades para que depois venham se reunir conosco para decidir quais as ações durante o dia”, explicou a presidente Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores do Correios e Telégrafos de Mato Grosso do Sul), Elaine Oliveira.

No Estado, segundo a sindicalista, os Correios têm 1,3 mil funcionários, 600 em Campo Grande. Ainda não há informações, porém, de quantos aderiram a paralisação por tempo indeterminado e quais serviços estão prejudicados.

Os trabalhadores buscam reajuste salarial pela inflação, de 3,43% - a estatal oferece somente 0,8%. Os 36 sindicatos representantes da categoria no País também exigem a manutenção de benefícios, como ter os pais como dependentes no plano de saúde e coparticipação de 30%; continuidade de percentual de férias em 70% e vales alimentação e refeição.

A categoria ainda é contra a privatização dos Correios, medida defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).

No último dia 4 de setembro, os Correios rejeitaram uma mediação feita pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) com funcionários.

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